O mais conhecido autor português de policiais está de volta, desta vez pela mão da revista Sábado. Trata-se de uma colecção de 4 obras deste prestigiado autor luso internacionalmente reconhecido pelo seu talento, traduzido em vendas superiores a um milhão de exemplares por esse mundo fora, que começa precisamente hoje com "O espaço vazio". Seguir-se-ão "O labirinto", "Estado de choque" e "A noite antes do fim". Muitos mais títulos seus haveria dignos de reedição, mas por apenas 0.50€/cada já é bom demais. Vamos pois recuperar este nome maior da literatura de cariz policial e com ele desfrutar de uns bem empregues pedaços de tempo.
Na passada sexta-feira, o Centro Nacional de Cultura deu início à publicação daquilo a que chamou de Folhetim de Verão 2016. Trata-se de um romance, neste caso um policial, cuja curiosidade maior é o facto de ser escrito por dez autores portugueses. “Um estranho enigma” é o título e será então escrito a várias mãos, 10, neste caso. Em termos de mecânica, cada um vai continuar a parcela da história que o anterior escritor deixou pendente, sem saber quem o escreveu, e os leitores podem assistir ao desenrolar do enredo à medida que o mesmo vai sendo escrito. Os capítulos disponibilizados no site do CNC não estão identificados: nem os leitores, nem os escritores convidados conhecem a autoria dos textos. Apenas no final serão desvendados todos os pormenores. Hoje, dia 8, será publicado o segundo capítulo. Vamos seguir?
A mítica Coleção Vampiro regressa às livrarias com títulos de Ellery Queen e Van Dine. Com capas revivalistas que piscam o olho às antigas, há ligeiras mudanças mas o espírito é o mesmo.
A colecção "Vampiro" vai regressar na próxima semana ao mercado.
Com um novo design, numerados, em formato de bolso e com um preço acessível, regressam a partir do dia 26 de Maio às livrarias os clássicos da literatura policial.
E para (re)começar, os dois primeiros títulos da "nova" colecção "Vampiro" são mesmo isso, dois clássicos da série original: "Os crimes do bispo", de S.S. Van Dine, e "Vivenda calamidade", de Ellery Queen.
Estão pois de volta os grandes mestres, agora de cara lavada, mas sempre, e como sempre, a proporcionarem-nos momentos únicos de leitura e suspense.
A convite da sua velha amiga Ariadne Oliver, Hercule Poirot vai a uma festa de verão numa aldeia encantadora do Devon. Um cenário idílico onde contavam descansar e divertir-se. Ariadne inventara até um jogo de Caça ao Assassino para animar os convivas, mas não antecipara sentir-se tão… atormentada. A sua intuição diz-lhe que algo está terrivelmente errado. E, como o magnífico detetive belga bem sabe, a intuição feminina é algo que nunca se deve menosprezar…
Em 1954, Agatha Christie escreveu Hercule Poirot e o Crime de Greenshore sob o formato de conto. O objetivo era angariar fundos para a igreja da sua paróquia. Contudo, a Rainha do Crime mudou de ideias e transformou-o num romance, doando, em seu lugar, um conto de Miss Marple. Hercule Poirot e o Crime de Greenshore acabaria por não ser publicado na sua forma original, servindo apenas de base para o enredo do romance Jogo Macabro. Permaneceu "adormecido" durante sessenta anos. Até agora…
Lawrence Block (1938, norte-americano) foi o primeiro a receber um Nero Wolfe, prémio instituído em 1979 para homenagear autores de romances policiais. Posteriormente foi reconhecido pelos seus pares como o Grande Mestre do Policial Norte-Americano e a sua obra recebeu distinções nos EUA, França, Inglaterra, Alemanha e Japão. É notável, entre outras coisas, a sua capacidade de criar tramas que são verdadeiros quebra-cabeças e de deixar o leitor feliz e satisfeito por não os conseguir resolver. Afinal, é para isso que existe o detective, o herói da história. Block escreveu duas séries de culto, protagonizadas por Bernard Rohdenbarr e Mathew Scudder. Puro divertimento literário, são ambas publicadas na Colecção Gato Preto.