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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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Dia Mundial do Livro

por migalhas, em 23.04.23

O livro

 

Capa.

Capa dura, capa cartão.

Verso de capa.

Os agradecimentos, as dedicatórias.

Prefácio.

Primeira página, segunda e outra e mais outra, numa sequência que nos agarra, com mais ou menos intensidade.

Muitas páginas ou menos do que isso, mas sempre recheadas de pomposas construções gramaticais.

Vida brota ao virar de cada nova passagem, personagens que se evidenciam, outras que por breves instantes marcam o seu espaço, como airosas mariposas num voo que tem tanto de belo como de errante.

A pena, em tempos que lá vão, a caneta, mais recentemente, hoje o teclado e um monitor impessoal que nos reflecte os pensamentos.

Desejos escondidos, pessoais encantos, que aqui ganham a força dos grandes momentos, sob a capa de um produto do imaginário.

As linhas da vida, lidas na mão de quem as escreve e se descreve ao mundo neste papel de maior ou menor qualidade.

Sou eu nestas palavras, sou eu aqui escondido. Não as olhem dessa forma, leiam-nas apenas, na simplicidade com que se perfilam.

Aqui me revejo, a páginas tantas.

Muitas, poucas, mais ou menos complexas, profundas no seu conteúdo.

Soam todas a mim, apenas a mim, eu revivido capítulo a capítulo.

Qualquer semelhança com figuras reais ou com a realidade vivida, deixou há muito de ser pura coincidência. Até por que essas não existem.

Um livro é um bilhete de identidade, qual ficção, qual produto de uma mente brilhante e fecunda de ideias.

Serve-se deste veículo com o qual se maquilha, se mascara, coloca peruca, bigode postiço.

De resto, de todo o resto, é o reflexo cuspido e escarrado do autor. Do tal que todos elogiam por ser diferente de toda a gente. Brilhante, até genial.

O livro sou eu e eu sou o livro.

Aquele mundo em que me revejo, o meu mundo, os meus segredos, a minha essência.

Parafraseando-me, eu feito eu nas entrelinhas com que vos brindo.

O epílogo, que antecede o fim.

Feliz, ou nem por isso, mas fim. Pois que tudo o tem. Até as minhas confissões. Por agora, até às próximas.

O índice. Remissivo. Para quem me queira rever aqui e ali, pontualmente.

A contra-capa.

Dura ou assim assim.

Fecha-se um ciclo.

Fechado está este livro.

 

© Copyright Migalhas (100NEXUS_2010)

 

 

O Julho em livros

por migalhas, em 05.07.17

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Entre reedições, novos lançamentos, novas traduções e outros que mais, este mês 7 do ano 17 traz-nos de tudo um pouco. Com a proximidade das férias, quem sabe até já uma realidade para muitos (onde eu ainda não me incluo), começa a fazer sentido ir compondo aquela mala especial onde iremos levar connosco as muitas páginas e capítulos que nos irão libertar a cabeça das preocupações, fazendo-nos sonhar ou, pelo menos, viajar por outros universos, quiçá, paralelos a este que vivemos diariamente. Seja como for, que seja um tempo de descanso e de muita e boa leitura. É esse o meu voto, seja em férias, seja durante todo o restante ano. 

Olhem aqui o que nos reserva este Julho em matéria de edição literária: http://observador.pt/2017/07/01/marque-na-agenda-vem-ai-novos-livros-em-julho/

 

70 Anos de TINTIN

por migalhas, em 29.09.16

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Foi revista, lá fora, cá dentro, e pelas suas página passaram Blake e Mortimer ou Alix, além do mais famoso herói de Hergé. Surgiu a 26 de Setembro de 1946 e na edição portuguesa teve como directores Dinis Machado e Vasco Granja. E esta, eim?

Mais curiosidades sobre esta revista que faz agora 70 anos, aqui: http://observador.pt/especiais/tintin-a-revista-dos-7-aos-77-faz-70-anos/