E por que o atravessamos, nada como entendê-lo pela escrita de Ali Smith. Leitura obrigatória e de todo oportuna, numa época pós-Brexit em que a autora se questiona sobre o nosso tempo a partir da amizade de duas pessoas com 70 anos de diferença. Um romance que comove pela simplicidade e exercício poético acerca de como ler um mundo onde somos muito frágeis.
Fica ainda a referência à presença deste romance entre os 100 mais importantes do século XXI, na óptica do The Guardian (ver post anterior).
Anunciada a shortlist do Man Booker Prize de 2018, esta contempla três escritores britânicos (Burns, Johnson e Robertson), dois americanos (Kushner e Powers) e um autor canadense (Edugyan), e dá à Penguin Random House três dos seis títulos escolhidos.
Cada um dos autores finalistas recebe £ 2.500 e uma edição especial do seu livro. O vencedor de 2018 será anunciado a 16 de Outubro próximo, no Guildhall de Londres, em cerimónia a ser transmitida pela BBC.
Eis a lista dos finalistas:
Author (country/territory) Title (imprint)
Anna Burns (UK) Milkman (Faber & Faber)
Esi Edugyan (Canada) Washington Black (Serpent’s Tail)
Daisy Johnson (UK) Everything Under (Jonathan Cape)
Rachel Kushner (USA) The Mars Room (Jonathan Cape)
Richard Powers (USA) The Overstory (William Heinemann)
De volta às rotinas, há quem lhe chame rentrée, aqui fica o que vai tornar os nossos dias literários mais entusiasmantes até ao final deste ano. Do corrente Setembro a Dezembro próximo, muitas edições de títulos novos, e alguns mais antigos, irão decorar as montras das livrarias e servir de tentação a este nosso gosto pelos livros. Vamos aos poucos, pois a escolha é muita e o conteúdo da carteira, infelizmente, não dá para todos os que aqui vai poder descobrir http://observador.pt/especiais/rentree-literaria-2017/