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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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Começa assim "E por vezes a noite"

por migalhas, em 16.12.24

um

 

Quanto vale a tua escrita? Que peso efectivo pode ela ter

ou deixar de ter numa sociedade em que mesmo os mais básicos

valores se deterioram a um ritmo alucinante, em que a

prioridade é cada vez mais focada em bens de primeira necessidade,

em que o espectro da pobreza, da mendicidade, há

muito assombra cada um, sem olhar a credo ou a raça? Qual o

valor real de uma palavra vinda de ti, de uma frase que aches

brilhante, a todos os níveis intocável? Será que sem aquilo que

dizes e que escreves o mundo pode continuar a avançar? Será

assim tão determinante para o correr dos dias aquilo que tens

para dizer, tudo quanto passas para o papel, sejam ideias, rascunhos,

diálogos? Quem estipula o teu valor? Seja comercial,

seja meramente artístico? E mesmo esse, quem é ele? Que tem

de extraordinário ou por que possui ele essa procuração que

lhe permite avaliar o valor deste ou daquele conteúdo, deste

ou daquele pedaço de escrita? Nessa subjectividade que é analisar,

avaliar, conferir maior ou menor nota a um punhado

de folhas tingidas pelo negro das ideias que nelas se materializaram

e agora se preparam para fazer pela vida ou morrer a

tentar. Um livro será sempre um livro. As letras são as mesmas

para todos, apenas o seu encadeado varia de autor para autor,

de acordo com o enredo, a ideia, o ritmo, o estilo. É essa a

magia da escrita: encantar e surpreender com algo que está ao

alcance de todos. Terá a tua escrita o quanto lhe baste nessa

matéria? Que a teus olhos tem isso e muito mais. Mas não

quererás tu ir mais longe e um dia vires a ingressar nesse restrito

círculo dos que são amados e admirados pelo que escrevem

e o modo como o escrevem?

 

Quem pretender adquirir um exemplar, ou mais, deste meu mais recente mergulho na escrita literária, por favor proceda ao pedido nos comentário. Obrigado e Boas-Festas.

Anna Burns e o seu Milkman voltam a vencer prémio literário

por migalhas, em 27.06.19

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Após vencer o  com a obra "Milkman" () Anna Burns vence também, e com a mesmíssima obra, o  for Political Fiction. Um 2 em 1 que só espelha a qualidade do que aqui parece estar em jogo. Que seja rapidamente traduzido e editado por cá, para também nós nos podermos deliciar com esta pérola.

 

Aqui os anúncios: https://twitter.com/TheBookerPrizes/status/1143827603037523969?s=07

https://twitter.com/TheOrwellPrize/status/1143596906439991296

 

Alguém se lembrou de Agualusa

por migalhas, em 23.06.17

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O livro do escritor angolano José Eduardo Agualusa, “Teoria Geral do Esquecimento”, editado pela Dom Quixote em Portugal em 2012 e que já havia sido, em 2016, finalista do Man Booker International Prize, foi agora distinguido com o prémio literário internacional de Dublin, pela tradução inglesa desta sua obra. Esta conta a história de uma mulher que fica presa na sua casa em Luanda no período de transição entre o colonialismo e a independência e que procura sobreviver “ao medo do outro, ao absurdo do racismo e da xenofobia”. Mais uma boa razão para o ler, ou reler. Parabéns a ele e, uma vez mais, à literatura de língua portuguesa.

Um ano de regressos?

por migalhas, em 13.01.17

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É o que tudo indica, a ver pelo que nos diz este artigo do Público: https://www.publico.pt/2017/01/05/culturaipsilon/noticia/as-apostas-de-2017-nos-livros-1756953

Paul Auster é um dos visados, mas destaque também para a editora Elsinore que nos vai trazer a obra vencedora do Man Booker Prize e do National Book Critics Circle Award, The Sellout, de Paul Beatty.

Muitas e boas perspectivas literárias nos aguardam neste ano de 2017. Assim se confirmem, é o que nós, leitores, esperamos.

Merecido prémio

por migalhas, em 25.05.16

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O Man Booker International Prize de 2016 foi para a obra “The Vegetarian”, de Han Kang, romance que equilibra uma agradável e precisa prosa com uma violência corporal e simbólica. Merecida vencedora deste prémio literário, segundo se pode ler aqui

http://flavorwire.com/576510/han-kangs-the-vegetarian-deserves-its-2016-man-booker-international-prize-for-fiction

“The Vegetarian” é um romance que aborda o consumo e a violência humana, espelhado no limite a que alguém chega no sentido de querer deixar de pertencer a essa mesma raça humana em virtude das atrocidades que a mesma comete.

Man Booker International Prize 2016

por migalhas, em 18.05.16

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And the winner was...

... “The Vegetarian”, de Han Kang, professora de escrita criativa no Instituto de Artes de Seul e escritora já premiada várias vezes na Coreia do Sul.

Originalmente escrito em coreano, “The Vegetarian” foi posteriormente traduzido por Deborah Smith para inglês e publicado pela Portobello Books. Autora e tradutora vão assim dividir um prémio no valor de mais de 60 mil euros.

A edição portuguesa, que terá a chancela da D. Quixote, está prevista para Outubro, com tradução de Maria do Carmo Figueira feita a partir da versão inglesa.

2016 Foi um ano de mudanças para o Man Booker International Prize. Além de passar a ser atribuído anualmente, pela primeira vez a seleção do vencedor tem por base apenas uma obra. Anteriormente, distinguia a carreira de um autor desde que este tivesse livros publicados em inglês.

 

Toda a notícia aqui: http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-05-16-Han-Kang-e-a-vencedora-do-Man-Booker-International-Prize

Aniversário do nascimento de Flannery O'Connor

por migalhas, em 25.03.16

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Neste mesmo dia, mas no ano de 1925, nascia na Georgia este nome maior da literatura norte-americana do século passado, Flannery O'Connor. Ouçam aqui http://www.theparisreview.org/blog/2012/06/04/flannery-oconnor-reads-1959/ a sua leitura da, igualmente sua, obra “A Good Man Is Hard to Find.”, em português "Um bom homem é difícil de encontrar", aqui na edição da Cavalo de Ferro.