Está entregue o prémio máximo da edição de 2019 dos Costa Awards. O ex-repórter de guerra Jack Fairweather ganhou o prémio "Costa Book of the Year" por "The Volunteer", uma biografia sobre Witold Pilecki, um ex-oficial da cavalaria do exército polaco e membro da resistência de Varsóvia que se infiltrou no campo de concentração de Auschwitz e incentivou a rebelião com o intuito de derrubar o campo de extermínio mais notório da segunda guerra mundial.
Aguardamos agora pela edição interna desta obra muito oportuna, pois surge num momento em que o discurso de ódio está em ascensão, o crime de ódio está em ascensão, o anti-semitismo está em ascensão e é imperativo que existam vozes que sejam ouvidas de modo a revelarem ao mundo os horrores ocorridos nesta época negra da história da humanidade, nomeadamente em campos de concentração como o de Auschwitz, que nesta mesma semana celebra o 75º aniversário da sua libertação.
Romance, poesia, biografia, teatro, de tudo há um pouco neste início de novo ano, capaz de nos continuar a proporcionar excelentes momentos de leitura.
Pois que se 20 é o ano, então que 20 seja igualmente a nota, aqui máxima, que possamos atribuir aos próximos 366 dias, que este ano é bissexto, no que a livros e leituras digam respeito.
Assim sendo, seguem algumas sugestões, sabendo de antemão que muitas outras são igualmente válidas, desde que nos ajudem a crescer, nos instruam, nos informem, eduquem, formem, nos tornem pessoas mais cultas e informadas sobre o que seja que possa contribuir para um novo ano e uma continuação de vida feliz , preenchida e, acima de tudo, saudável.
Um excelente 2020 a todos, recheado de não menos excelentes leituras.
Margaret Atwood com "The Testaments" e Bernardine Evaristo com "Girl, Woman, Other" são as vencedoras da edição de 2019 do Booker Prize. Duas vencedoras, que assim terão de dividir entre elas o prémio de £50,000. Algo que, no entanto, não é inédito, pois já em 1974 e 1992 tal tinha acontecido com os pares Nadine Gordimer/Stanley Middleton e Michael Ondaatje/Barry Unsworth, respectivamente. Ainda assim, o facto de terem sido duas as premiadas aguça ainda mais o apetite pelo que devem ser duas obras de uma qualidade bem acima da média.
Quanto a Atwood, é a segunda vez que ganha este Prémio, desta feita com a sequela do badalado "The Handmaid’s Tale". A primeira ocorreu em 2000, com "The Blind Assassin".
Bernardine Evaristo é a primeira mulher negra a receber o Booker e vence-o com o seu oitavo livro de ficção "Girl, Woman, Other".
Aguardemos a publicação de ambas as obras por cá e, até lá, boas leituras.
Entre tantos outros, Gideon Falls, de Jeff Lemire e Andrea Sorrentino, ganhou o Eisner para Melhor Nova Série. Uma das mais inquietantes e perturbadoras séries de terror actuais, distingue um criador que está rapidamente a tornar-se num caso sério de qualidade e popularidade.
Descender, de Dustin Nguyen, uma maravilhosa e emocional série de space-opera que contas as aventuras do pequeno robot Tim-21, ganhou pela segunda vez o prémio de Melhor Arte Pintada/Multimédia, que já tinha vencido em 2015.
Quanto ao Prémio para Melhor Novela Gráfica, foi para "Os Meus Heróis Foram Sempre Drogados", da famosa dupla Ed Brubaker e Sean Phillips, uma história contada em modo "tragédia grega inevitável", no universo de Criminal.
Foi revelada nesta terça-feira, 9 de Abril, a lista dos seis livros finalistas ao prémio Man Booker International Prize de 2019. Um galardão que celebra os melhores trabalhos de ficção traduzida de todo o mundo. O prémio de £ 50.000 para o livro vencedor será dividido igualmente entre o seu autor e o respectivo tradutor. Só para relembrar que o vencedor do prémio deste ano será anunciado a 21 de Maio, em Londres. Até lá, concentremos atenções nestes 6 tentando adivinhar qual deles irá receber a melhor das recompensas.
Chegou a Primavera e com ela um conjunto de livros que, de uma forma ou de outra, nos irão ajudar a acompanhar os seus dias maiores. Aqui ficam alguns títulos e os votos de uma época plena de leitura.
O Man Booker Internacional Prize revelou hoje, Quarta-feira, 13 de Março, os 13 romances em disputa pela edição de 2019 deste consagrado prémio da literatura, que anualmente celebra os melhores trabalhos de ficção traduzida de todo o mundo.
O prémio é concedido todos os anos a um livro que tenha sido traduzido para inglês e publicado no Reino Unido e na Irlanda. Autores e tradutores são considerados igualmente importantes, sendo por isso o prémio de £ 50.000 dividido entre eles. Além disso, cada autor e tradutor pré-selecionado receberá £ 1.000.
A shortlist de seis livros será anunciada no dia 9 de Abril, num evento na Somerset House em Londres, e o vencedor do prémio de 2019 será finalmente conhecido a 21 de Maio, num jantar no Roundhouse em Londres.
Março, marçagão, bons livros para ler não faltarão. Assim é, de facto, a ver pela lista apresentada no link que a seguir disponibilizo, seja em matéria de ficção, não-ficção, infanto-juvenil e os demais rótulos que hoje sirvam para catalogar o que vá sendo alvo de edição. Em mês de chegada da Primavera, vamos acolhê-la com um bom livro por companhia. Tenham pois um Março recheado de boas leituras.
Não só em tempo de Natal, mas também, oferecer um livro a uma criança deveria ser quase obrigatório. É que ler estimula a criatividade, a imaginação e transporta-nos para cenários quantas das vezes impensáveis dentro de um simples livro. E faz crescer, na ânsia de poder ler sempre mais e dedicar a esse prazer tempo sem fim, assim fosse possível.
Este Natal há uns quantos títulos que devem ser ponderados, pois brincam com as palavras e com o medo do escuro, falam de animais, de pessoas, do país e do planeta, num conjunto que prova que o melhor presente a oferecer pode mesmo ser um livro.
Vejam aqui as sugestões do Observador e boas leituras para a pequenada: