Han Kang nasceu em Gwangju, na Coreia do Sul. Em 1994 começou a sua carreira de escritora vencendo o primeiro lugar de um concurso literário em Seul. A Vegetariana, o seu primeiro romance publicado pela Dom Quixote, ganhou o Man Booker International Prize em 2016. Atos Humanos venceu o Prémio Manhae na Coreia do Sul e o Prémio Malaparte em Itália. A obra seguinte, O Livro Branco, foi, em 2018, finalista do Man Booker International Prize. Han Kang recebeu ainda os prémios literários Yi Sang, Jovens Criadores, Melhor Romance da Coreia, Hwang Sun-won e Dongri. Foi professora no Departamento de Escrita Criativa do Instituto das Artes de Seul e dedica-se atualmente apenas à escrita. Está publicada em mais de trinta línguas.
Fonte: Wook
E fica aqui também esta certeza:
O mais recente romance da escritora sul-coreana Han Kang, "Despedidas Impossíveis", vai ser publicado ainda este ano em Portugal pela Dom Quixote, que tem editado a obra desta autora.
"Despedidas Impossíveis", que venceu no ano passado o Prémio Médicis, em França, ‘ex-aequo’ com "Misericórdia", de Lídia Jorge, é um romance que transporta o leitor através de uma viagem pela Coreia do Sul contemporânea e pela sua dolorosa história.
Não há um verdadeiro precedente para o que se passou esta quinta-feira, com a Academia a anunciar ao mesmo tempo dois vencedores por não ter atribuído o prémio no ano anterior.
A escritora polaca Olga Tokarczuk (n. 1962) e o escritor, dramaturgo e argumentista austríaco Peter Handke (n. 1942) são os dois novos Nobel da Literatura, respectivamente de 2018 e 2019.
Formada em Psicologia, Olga Tokarczuk venceu há um ano o prestigiado Man Booker International Prize, com o romance "Viagens", mas a sua obra tem sido alvo de várias distinções, nacionais e internacionais. Recebeu por duas vezes o mais importante prémio literário do seu país, o prémio Nike; em 2018, foi finalista do prémio Fémina Estrangeiro e vencedora do Prémio Internacional Man Booker. Os seus livros estão traduzidos em trinta línguas.
Quanto ao vencedor do Nobel da Literatura de 2019, Peter Handke, tem uma obra mais difundida em Portugal, onde estão publicados trabalhos como "A Angústia do Guarda-redes antes do Penalti", "A Hora da Sensação Verdadeira", "Para uma Abordagem da Fadiga", "A Mulher Canhota" ou "Uma Breve Carta para Um Longo Adeus". Colaborador de longa data de Wim Wenders, são também seus os argumentos de várias longas-metragens do cineasta alemão.
Depois de uma esmerada educação numa escola de rapazes em Surrey, Reino Unido, de posteriormente ter trabalhado para a Rainha Mãe como grouse-beater — basicamente afugentando galinhas bravas na direção dos caçadores — e de ter sido assistente social nos bairros mais pobres de Londres, Kazuo Ishiguro vence o Prémio Nobel da Literatura de 2017. Ou a prova provada de que vale a pena estudar, o que ele fez na Universidade de Kent, na Cantuária, onde se especializou em língua inglesa e filosofia.
No total, Ishiguro conta já com nove obras publicadas, a primeira em 1981 e a mais recente, The Buried Giant, em 2015. Das suas obras mais conhecidas, o destaque vai para Os Despojos doDia, Nunca me Deixes e Nocturnos.
Conta com um total de 21 distinções (somando o Nobel agora ganho), sendo que, entre elas, as mais relevantes são o Man Booker Prize para ficção (2005), os dois Best of Young British Novelists atribuídos pela Granta (em 83 e 93) e a nomeação como Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres em França, no ano de 1998.
William Trevor, escritor de romances e contos, ultrapassou Cormac McCarthy e Bob Dylan nas apostas sobre o vencedor do Prémio Nobel de Literatura no sítio Ladbrokes. O irlandês tornou-se assim um dos três favoritos ao prémio: as suas hipóteses aumentaram de 100/1 para 10/1.
A Relógio D’Água editou três obras suas: os romances «Amor e Verão» e «A Viagem de Felicia» e o volume de contos «Depois da Chuva».