Antes a nação, hoje é o autor que nela habita e labuta que é valente e imortal.
Com o seu empenho e constante garra, alimenta uma identidade que se foi perdendo, esmorecendo e ditando um rumo que ele contraria, pois não se concebe morrer na praia.
Cria, grita, eleva-se, mas não se ilude: sobrevive.
Portugal, antes grande e exportador, é hoje invadido por quem vem de fora, pouco se importando com o muito que importa.
Mas a guerrilha fazemo-la nós, uma vez que a guerra é contra a nossa voz.
Há uma identidade, existe uma vontade, de voltar a erguer a bandeira e com ela cerrar fileiras, a viva voz gritando:
Somos nós, temos nós e só nós o podemos. Juntos, como autores desta mudança. Que uma nação, antes valente e imortal, não se queda às mãos da incompetência, da vergonha, da falsidade.
Que uma nação, antes valente e imortal, vive e alimenta-se daqueles que pela arte lutam, pela cultura se esforçam, pela criatividade vivem.
A terceira edição do FIC — Festival Internacional de Cultura volta a Cascais e irá ocupar todo o mês de Setembro com muitas e variadas sugestões em áreas como a literatura, a música, passando pelo teatro, cinema, exposições, animação infantil, noites de poesia, artes de rua e eventos de gastronomia, bem como uma inovadora Festa do Livro. Com uma programação sempre centrada nos livros e na literatura, o FIC tem este ano por tema “Camões: ao desconcerto do mundo”. Este ano o FIC vai ainda entender-se a espaços como a Casa de Santa Maria, o Jardim da Parada, a Casa Sommer ou o Jardim do Museu do Mar. A Casa das Histórias Paula Rego, porém, irá manter-se como o centro do evento. À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, a grande maioria das iniciativas tem entrada gratuita. Por tudo isto, este é um festival a não perder! Saiba (ainda) mais em http://bit.ly/2ftCVHo