Comemora-se hoje o Dia do Livro Português, data criada pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo.
E se tal acontece anualmente nesta data, é por que foi neste preciso dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”. Tal aconteceu em Faro, nas oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, e tratava-se de um livro escrito em hebraico.
Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.
Fonte: www.calendarr.com
Em jeito de homenagem ao livro português, aqui fica uma eleição levada a cabo pela revista Estante onde se pretendeu escolher os 12 melhores livros portugueses dos últimos 100 anos. Leiam e boas leituras.
O livro do escritor angolano José Eduardo Agualusa, “Teoria Geral do Esquecimento”, editado pela Dom Quixote em Portugal em 2012 e que já havia sido, em 2016, finalista do Man Booker International Prize, foi agora distinguido com o prémio literário internacional de Dublin, pela tradução inglesa desta sua obra. Esta conta a história de uma mulher que fica presa na sua casa em Luanda no período de transição entre o colonialismo e a independência e que procura sobreviver “ao medo do outro, ao absurdo do racismo e da xenofobia”. Mais uma boa razão para o ler, ou reler. Parabéns a ele e, uma vez mais, à literatura de língua portuguesa.