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100Nexus

TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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eu perdido e a criança

por migalhas, em 01.06.23

É a civilização quem ordena erguer cidades, exige derrubar árvores.

É ela quem estende viscosos tentáculos até onde o vento se sente escassear.

Espreito esta nesga de tempo enquanto posso

e nela refugio o olhar cansado que ainda consigo.

Aqui estou perdido.

Eu e a mente por onde ecoam as vozes, tantas quantas as perdidas, como eu

distante que nem os passos todos que pudesse ainda dar

este tempo fez-se tempo passado

filho bastardo de um rumo há muito também perdido

que da vida já nem sinal.

“Mas não faz mal, pois não?”

Na inocência de quem é criança e nunca deveria deixar de o ser.

 

© Copyright Migalhas (100NEXUS_2011)

 

Citando-me_parte6

por migalhas, em 30.05.23

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mundo imundo

por migalhas, em 26.05.23

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Dia do Livro Português

por migalhas, em 26.03.18

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Comemora-se hoje o Dia do Livro Português, data criada pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo.

E se tal acontece anualmente nesta data, é por que foi neste preciso dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”. Tal aconteceu em Faro, nas oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, e tratava-se de um livro escrito em hebraico.

Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.

Fonte: www.calendarr.com

Em jeito de homenagem ao livro português, aqui fica uma eleição levada a cabo pela revista Estante onde se pretendeu escolher os 12 melhores livros portugueses dos últimos 100 anos. Leiam e boas leituras.

http://www.revistaestante.fnac.pt/os-12-melhores-livros-portugueses-dos-ultimos-100-anos/

 

Alguém se lembrou de Agualusa

por migalhas, em 23.06.17

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O livro do escritor angolano José Eduardo Agualusa, “Teoria Geral do Esquecimento”, editado pela Dom Quixote em Portugal em 2012 e que já havia sido, em 2016, finalista do Man Booker International Prize, foi agora distinguido com o prémio literário internacional de Dublin, pela tradução inglesa desta sua obra. Esta conta a história de uma mulher que fica presa na sua casa em Luanda no período de transição entre o colonialismo e a independência e que procura sobreviver “ao medo do outro, ao absurdo do racismo e da xenofobia”. Mais uma boa razão para o ler, ou reler. Parabéns a ele e, uma vez mais, à literatura de língua portuguesa.