Antes a nação, hoje é o autor que nela habita e labuta que é valente e imortal.
Com o seu empenho e constante garra, alimenta uma identidade que se foi perdendo, esmorecendo e ditando um rumo que ele contraria, pois não se concebe morrer na praia.
Cria, grita, eleva-se, mas não se ilude: sobrevive.
Portugal, antes grande e exportador, é hoje invadido por quem vem de fora, pouco se importando com o muito que importa.
Mas a guerrilha fazemo-la nós, uma vez que a guerra é contra a nossa voz.
Há uma identidade, existe uma vontade, de voltar a erguer a bandeira e com ela cerrar fileiras, a viva voz gritando:
Somos nós, temos nós e só nós o podemos. Juntos, como autores desta mudança. Que uma nação, antes valente e imortal, não se queda às mãos da incompetência, da vergonha, da falsidade.
Que uma nação, antes valente e imortal, vive e alimenta-se daqueles que pela arte lutam, pela cultura se esforçam, pela criatividade vivem.