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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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eu perdido e a criança

por migalhas, em 01.06.23

É a civilização quem ordena erguer cidades, exige derrubar árvores.

É ela quem estende viscosos tentáculos até onde o vento se sente escassear.

Espreito esta nesga de tempo enquanto posso

e nela refugio o olhar cansado que ainda consigo.

Aqui estou perdido.

Eu e a mente por onde ecoam as vozes, tantas quantas as perdidas, como eu

distante que nem os passos todos que pudesse ainda dar

este tempo fez-se tempo passado

filho bastardo de um rumo há muito também perdido

que da vida já nem sinal.

“Mas não faz mal, pois não?”

Na inocência de quem é criança e nunca deveria deixar de o ser.

 

© Copyright Migalhas (100NEXUS_2011)

 

Citando-me_parte6

por migalhas, em 30.05.23

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mundo imundo

por migalhas, em 26.05.23

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Citando-me_parte5

por migalhas, em 24.05.23

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Autor valente e imortal

por migalhas, em 22.05.23

Antes a nação, hoje é o autor que nela habita e labuta que é valente e imortal.

Com o seu empenho e constante garra, alimenta uma identidade que se foi perdendo, esmorecendo e ditando um rumo que ele contraria, pois não se concebe morrer na praia.

Cria, grita, eleva-se, mas não se ilude: sobrevive.

Portugal, antes grande e exportador, é hoje invadido por quem vem de fora, pouco se importando com o muito que importa.

Mas a guerrilha fazemo-la nós, uma vez que a guerra é contra a nossa voz.

Há uma identidade, existe uma vontade, de voltar a erguer a bandeira e com ela cerrar fileiras, a viva voz gritando:

Somos nós, temos nós e só nós o podemos. Juntos, como autores desta mudança. Que uma nação, antes valente e imortal, não se queda às mãos da incompetência, da vergonha, da falsidade.

Que uma nação, antes valente e imortal, vive e alimenta-se daqueles que pela arte lutam, pela cultura se esforçam, pela criatividade vivem.

Longa e próspera vida ao autor português!

ser medonho

por migalhas, em 19.05.23

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Citando-me_parte4

por migalhas, em 17.05.23

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E se

por migalhas, em 15.05.23

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© Copyright Migalhas (2014)

Desalento

por migalhas, em 12.05.23

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© Copyright Migalhas (2014)

Duas mãos, quase nada

por migalhas, em 10.05.23

Duas mãos não chegam

Não chegam para ti

Não chegam para te chegar

Não chegam para o que quero alcançar

 

Duas mãos o que são?

Senão um enorme espaço confinado

Quilómetros de estradas num beco

Todos os oceanos num copo

Centos de páginas num parágrafo

 

Tão nada, tão pouco

Duas mãos

 

Não dá assim, é escasso

Por mais que estique este braço

Só ganha espaço esta distância

E a vê-la cresço em ânsia

Impotente, de mãos atado

            e então em duas mãos

 

Duas mãos não chegam

Nada chega

Tudo também não

No fim é como tudo

Como tudo tende a ser

 

© Copyright Migalhas (100NEXUS_2020)