Em nome do Amor
Ele é tudo.
O todo, a soma de quantas partes se imaginam possíveis.
Insinua-se assim, eloquente, grandioso, de dimensões avassaladoras, imponente aos olhos de tudo o que o rodeia.
Diz-se cavalo de Tróia, colosso de Rhodes, estrutura brutal na sua essência, na sua aparência por demais esmagadora.
Vê-se daqui, dali, de todo o lado ele é visível.
E bem, ao pormenor, detalhes definidos como se estivesse aqui, a meio metro de quem olha estupefacto tamanha imponência.
Verte poder, suga-nos qualquer veleidade em o ignorar, cientes de que apenas lhe devemos veneração.
Um deus, mito, lenda, a origem do que existe e de quanto ambiciona a tal.
Dele tudo deriva, dele tudo depende.
À sua passagem, um rasto de feitos por demais enormes para se olharem apenas de soslaio.
Antes respeitados, motivo de orgulho, admiração.
Ele é líder, natural, inquestionável.
Sem qualquer tipo de hesitação ou dúvida nele depositamos a nossa fé, crentes em dias melhores, bafejados pelo radioso brilho de quem é resplandecente, ofuscante só por estar presente.
Possibilidades mil, na sua mão brincadeiras de criança.
Não joga na poupança, até nisso é enorme, quando se propõe o que faz é infinito. Perpetuado no tempo, o seu imenso querer para sempre será o nosso.
Por ele somos heróis de um tempo sempre presente.
Pois que o amor é constante da vida, guia experiente que nos leva a bom porto, seguro.
Face exposta ao sol, num mar de acalmia que se despede até amanhã no horizonte longínquo do que ambicionamos ser.
Em seu nome, em nome do amor profundo, sentido como sentido é o respirar que nos sustenta.