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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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Dia do Livro Português

por migalhas, em 26.03.18

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Comemora-se hoje o Dia do Livro Português, data criada pela Sociedade Portuguesa de Autores com o intuito de destacar a importância do livro, do saber e da língua portuguesa em todo o mundo.

E se tal acontece anualmente nesta data, é por que foi neste preciso dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”. Tal aconteceu em Faro, nas oficinas do judeu Samuel Gacon, na Vila-a-Dentro, e tratava-se de um livro escrito em hebraico.

Já o primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois, em 4 de janeiro de 1497. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, o livro tinha o título de “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.

Fonte: www.calendarr.com

Em jeito de homenagem ao livro português, aqui fica uma eleição levada a cabo pela revista Estante onde se pretendeu escolher os 12 melhores livros portugueses dos últimos 100 anos. Leiam e boas leituras.

http://www.revistaestante.fnac.pt/os-12-melhores-livros-portugueses-dos-ultimos-100-anos/

 

Dia Mundial da Poesia/Árvore

por migalhas, em 21.03.18

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Na data de hoje comemora-se não só o Dia Mundial da Poesia mas, mais importante ainda, o Dia Mundial da Árvore. E digo mais importante, pois a crescente escassez de árvores é uma realidade cada vez mais presente. Fruto dessa desflorestação irracional, desse processo completo e permanente de destruição massiva, de abate intensivo e constante de árvores de floresta, de bosque, o que seja que provoca destruição de ecossistemas, alterações climáticas, perda de património genético, esta é uma realidade, na sua maior parte, da autoria do pior inimigo deste planeta, o próprio homem. O mesmo que não poderá sobreviver sem elas, pois convém lembrar que são essas mesmas árvores que diariamente desaparecem a um ritmo assustador, os pulmões deste nosso rochedo em que habitamos. E se de ar precisamos como de pão para a boca, já a poesia não é assim tão fundamental, pois dela não depende a nossa existência. Talvez uma outra, a cultural, e aí sim, ela reveste-se de toda uma dimensão que ninguém ousa discutir. Mas para que a possamos continuar a apreciar, convém que consigamos continuar a respirar. E crendo que sim, que ainda nos restarão uns anos de oxigénio, então durante esses que celebremos a diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras, da criatividade e da inovação, aquilo que é, afinal, a poesia. Que atentemos na importância da reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas de cada pessoa e do modo como cada qual contribui para a diversidade criativa através da sua perceção e compreensão do mundo. Sejamos poetas, sim, mas antes disso amantes cuidadosos deste nosso planeta, pois só assim poderemos continuar a usufruir, desfrutar, amar, desta forma inigualável da nossa linguagem.

Man Booker Prize International 2018 - Longlist

por migalhas, em 13.03.18

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O conceituado prémio Man Booker Prize International já tem a sua longlist para a edição de 2018. 

Dela constam estes 13 magníficos:

  1. The 7th Function of Language, de Laurent Binet (França). Traduzido por Sam Taylor e publicado pela Harvill Secker;
  2. The Impostor, de Javier Cercas (Espanha). Traduzido por Frank Wynne e publicado pela MacLehose Press;
  3. Vernon Subutex 1, de Virginie Despentes (França). Traduzido por Frank Wynne e publicado pela MacLehose Press;
  4. Go, Went, Gone, de Jenny Erpenbeck (Alemanha). Traduzido por Susan Bernofsky e publicado pela Portobello Books;
  5. The White Book, de Han Kang (Coreia do Sul). Traduzido por Deborah Smith publicado pela Portobello Books;
  6. Die, My Love, de Ariana Harwicz (Argentina). Traduzido por Sarah Moses e Carolina Orloff e publicado pela Charco Press;
  7. The World Goes On, de László Krasznahorkai (Hungria). Traduzido por John Batki, Ottilie Mulzet e George Szirtes e publicado pela Tuskar Rock Press;
  8. Like a Fading Shadow, de Antonio Muñoz Molina (Espanha). Traduzido por Camilo A. Ramirez e publicado pela Tuskar Rock Press;
  9. The Flying Mountain, de Christoph Ransmayr (Áustria). Traduzido por Simon Pare e publicado pela Seagull Books;
  10. Frankenstein in Baghdad, de Ahmed Saadawi (Iraque). Traduzido por Jonathan Wright e publicado pela Oneworld;
  11. Flights, de Olga Tokarczuk (Polónia). Traduzido por Jennifer Croft e publicado pelas Fitzcarraldo Editions;
  12. The Stolen Bicycle, de Wu Ming-Yi (Taiwan). Traduzido por Darryl Sterk e publicado pela Text Publishing;
  13. The Dinner Guest, de Gabriela Ybarra (Espanha). Traduzido por Natasha Wimmer e publicado pela Harvill Secker.

Destes, apenas 6 farão parte da shortlist, a ser anunciada a 12 de Abril, com o grande vencedor a ser revelado a 22 de Maio. De relembrar que no ano passado o prémio foi atribuído ao israelita David Grossman, autor do romance Um Cavalo Entra num Bar.

Saibam mais aqui: https://blog.booktopia.com.au/2018/03/13/man-booker-international-prize-2018-longlist/

Os livros de Março

por migalhas, em 05.03.18

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Dizem que, para o mês de Março, as editoras apostaram em força na não-ficção. Seja como for, para todos os gostos há-de haver sempre novas e mais antigas leituras capazes de nos fazerem esquecer um pouco este mundo e servirem assim de bilhete de entrada nesse outro que é sempre tão mais deslumbrante e apetecível. Vamos a ele, ao mês da Primavera e dos dias maiores e de mais sol, sempre na boa companhia dos livros. A todos um excelente mês, de leituras ainda melhores.

http://observador.pt/2018/03/02/tome-nota-estes-sao-os-lancamentos-de-marco/