Das galinhas bravas ao Nobel da literatura
Depois de uma esmerada educação numa escola de rapazes em Surrey, Reino Unido, de posteriormente ter trabalhado para a Rainha Mãe como grouse-beater — basicamente afugentando galinhas bravas na direção dos caçadores — e de ter sido assistente social nos bairros mais pobres de Londres, Kazuo Ishiguro vence o Prémio Nobel da Literatura de 2017. Ou a prova provada de que vale a pena estudar, o que ele fez na Universidade de Kent, na Cantuária, onde se especializou em língua inglesa e filosofia.
No total, Ishiguro conta já com nove obras publicadas, a primeira em 1981 e a mais recente, The Buried Giant, em 2015. Das suas obras mais conhecidas, o destaque vai para Os Despojos do Dia, Nunca me Deixes e Nocturnos.
Conta com um total de 21 distinções (somando o Nobel agora ganho), sendo que, entre elas, as mais relevantes são o Man Booker Prize para ficção (2005), os dois Best of Young British Novelists atribuídos pela Granta (em 83 e 93) e a nomeação como Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres em França, no ano de 1998.
Fonte: Observador