«12 de junho de 1942: Espero poder confiar-te tudo, como nunca pude confiar em ninguém, e espero que venhas a ser uma grande fonte de conforto e apoio.»
No verão de 1942, com a ocupação nazi da Holanda, Anne Frank e a família são forçados a esconder-se. Durante dois longos anos, vivem com um grupo de outros judeus num pequeno anexo secreto em Amesterdão, temendo diariamente ser descobertos.
Anne tinha treze anos quando entrou para o anexo e levou com ela um diário que manteve no decorrer de todo este período, anotando os seus pensamentos mais íntimos, os seus receios e esperanças, e dando conta do dia a dia da vida em reclusão.
Em 1947, após o fim da Segunda Guerra Mundial — a que Anne não sobreviveria —, o seu pai publicou este diário, um documento inspirador que é ainda hoje um dos livros mais acarinhados em todo o mundo e uma obra marcante na história do século xx.
Lançada mundialmente em celebração do 70.º aniversário de O Diário de Anne Frank, esta é a sua primeira adaptação para banda desenhada, realizada com a autorização da família e tendo por base os textos originais do diário.
De volta às rotinas, há quem lhe chame rentrée, aqui fica o que vai tornar os nossos dias literários mais entusiasmantes até ao final deste ano. Do corrente Setembro a Dezembro próximo, muitas edições de títulos novos, e alguns mais antigos, irão decorar as montras das livrarias e servir de tentação a este nosso gosto pelos livros. Vamos aos poucos, pois a escolha é muita e o conteúdo da carteira, infelizmente, não dá para todos os que aqui vai poder descobrir http://observador.pt/especiais/rentree-literaria-2017/
Foi hoje anunciada a shortlist do Man Booker para este ano de 2017. Os pesos pesados Paul Auster e George Saunders seguem em frente e, a ver vamos, a 17 de Outubro próximo, se não será mesmo um deles a vencer este tão apetecível prémio literário no valor de £50,000.
A terceira edição do FIC — Festival Internacional de Cultura volta a Cascais e irá ocupar todo o mês de Setembro com muitas e variadas sugestões em áreas como a literatura, a música, passando pelo teatro, cinema, exposições, animação infantil, noites de poesia, artes de rua e eventos de gastronomia, bem como uma inovadora Festa do Livro. Com uma programação sempre centrada nos livros e na literatura, o FIC tem este ano por tema “Camões: ao desconcerto do mundo”. Este ano o FIC vai ainda entender-se a espaços como a Casa de Santa Maria, o Jardim da Parada, a Casa Sommer ou o Jardim do Museu do Mar. A Casa das Histórias Paula Rego, porém, irá manter-se como o centro do evento. À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, a grande maioria das iniciativas tem entrada gratuita. Por tudo isto, este é um festival a não perder! Saiba (ainda) mais em http://bit.ly/2ftCVHo