Joshua Ferris. Autor norte-americano finalista do National Book Award, com este romance, e este ano finalista do Man Booker Prize, com a sua mais recente obra "TO RISE AGAIN AT A DECENT HOUR".
Durante vinte anos de casamento, Tim e Jane Farnsworth saborearam os frutos do trabalho dele como advogado de sucesso: vivem numa casa confortável, fazem férias em locais exóticos, não têm quaisquer preocupações financeiras. Tim venceu por duas vezes uma bizarra e inexplicável doença, mas tais episódios, embora não completamente esquecidos, fazem parte do passado. É então que a doença regressa, obrigando-o a comportar-se de uma forma assustadoramente nova. Tim é empurrado da sua confortável existência para uma vida que não reconhece, e isso vem pôr à prova a constância do amor de Jane. Até onde irá Tim para combater as incompreensíveis reacções do seu corpo, e o que arriscarão ambos para encontrar o caminho de volta um para o outro?
Ao mesmo tempo uma comovente história acerca da família e do casamento e uma reflexão sobre as invisíveis forças da natureza, Sem Rumo é um romance profundo e brilhante sobre a vida moderna, anseios antigos, o medo do desconhecido e daquilo que não podemos controlar e o poder das relações humanas.
E com este “The Narrow Road to the Deep North”, o escritor australiano Richard Flanagan venceu o Man Booker Prize de 2014.
Flanagan´s, de 53 anos, é o terceiro australiano a vencer o prestigiado galardão, noticia a agência francesa France Presse.
O livro conta a história de Rodrigo Evans, um cirurgião preso num campo de trabalho na Tailândia-Birmânia.
“Os dois grandes temas do berço da literatura são o amor e a guerra: este é um romance magnífico de amor e guerra”, disse o académico AC Grayling, que apresentou o prémio, na cerimónia em Londres.
O especialista sublinhou que “este é o livro que Richard Flanagan nasceu para escrever”.
O prémio inclui um troféu e a quantia de 63.000 euros.
Autor de “The Sound of One and Clapping” (1998) e “Wanting” (2008), Flanagan declarou que a ideia do chamado “caminho de ferro da morte” influenciou a sua vida.
“Em criança, o meu pai ensinou-me as palavras japonesas 'san byaku san ju go'. Era o seu número, 335, pelo qual respondia como trabalhador escravo dos japoneses na ferrovia da morte”, lembrou Flanagan.
Flanagan trabalhou no romance durante 12 ano e o pai morreu no dia em que terminou o livro.