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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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O que ando a ler

por migalhas, em 15.10.14

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Joshua Ferris. Autor norte-americano finalista do National Book Award, com este romance, e este ano finalista do Man Booker Prize, com a sua mais recente obra "TO RISE AGAIN AT A DECENT HOUR".
 
 
Durante vinte anos de casamento, Tim e Jane Farnsworth saborearam os frutos do trabalho dele como advogado de sucesso: vivem numa casa confortável, fazem férias em locais exóticos, não têm quaisquer preocupações financeiras. Tim venceu por duas vezes uma bizarra e inexplicável doença, mas tais episódios, embora não completamente esquecidos, fazem parte do passado. É então que a doença regressa, obrigando-o a comportar-se de uma forma assustadoramente nova. Tim é empurrado da sua confortável existência para uma vida que não reconhece, e isso vem pôr à prova a constância do amor de Jane. Até onde irá Tim para combater as incompreensíveis reacções do seu corpo, e o que arriscarão ambos para encontrar o caminho de volta um para o outro?

Ao mesmo tempo uma comovente história acerca da família e do casamento e uma reflexão sobre as invisíveis forças da natureza, Sem Rumo é um romance profundo e brilhante sobre a vida moderna, anseios antigos, o medo do desconhecido e daquilo que não podemos controlar e o poder das relações humanas.

E o vencedor do Man Booker Prize de 2014 foi...

por migalhas, em 15.10.14

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E com este “The Narrow Road to the Deep North”, o escritor australiano Richard Flanagan venceu o Man Booker Prize de 2014.

 

Flanagan´s, de 53 anos, é o terceiro australiano a vencer o prestigiado galardão, noticia a agência francesa France Presse.

O livro conta a história de Rodrigo Evans, um cirurgião preso num campo de trabalho na Tailândia-Birmânia.

“Os dois grandes temas do berço da literatura são o amor e a guerra: este é um romance magnífico de amor e guerra”, disse o académico AC Grayling, que apresentou o prémio, na cerimónia em Londres.

O especialista sublinhou que “este é o livro que Richard Flanagan nasceu para escrever”.

O prémio inclui um troféu e a quantia de 63.000 euros.

Autor de “The Sound of One and Clapping” (1998) e “Wanting” (2008), Flanagan declarou que a ideia do chamado “caminho de ferro da morte” influenciou a sua vida.

“Em criança, o meu pai ensinou-me as palavras japonesas 'san byaku san ju go'. Era o seu número, 335, pelo qual respondia como trabalhador escravo dos japoneses na ferrovia da morte”, lembrou Flanagan.

Flanagan trabalhou no romance durante 12 ano e o pai morreu no dia em que terminou o livro.

 

Fonte: DD