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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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O que ando a ler

por migalhas, em 18.12.13

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A primeira frase de «O que Morre no Verão» define todo o livro. «Fiz o que fiz, e assumo-o.» A partir daí, o leitor é convidado a descobrir, página a página, o que fez Jim. Wright revela os factos aos poucos e gere a tensão de forma brilhante, oferecendo ao leitor uma obra preenchida de mistério, tensão e medo, de uma profundidade extrema, ainda mais quando os protagonistas estão muito bem construídos, principalmente Jim, entre a adolescência e a idade adulta, mas também a sua prima L.A..

O autor apresenta os acontecimentos paulatinamente, sem pressas, conduzindo o leitor ao seu belo prazer. Ao contrário de livros do género, aqui o ritmo é brando, calmo, mas jamais cansativo. A prosa é portanto inteligente.

Outro dado a destacar em Wright é a sua capacidade de contar histórias. Na realidade, temos aqui várias estórias dentro da própria história, com vários personagens cativantes. Os elogios a Wright, psicólogo de profissão, partiram de todos os lados, mesmo do músico e também escritor Nick Cave, que qualificou «O que Morre no Verão» de «magnífico».

 

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=648305