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Hélia Correia vence Prémio Literário Casino da Póvoa

por migalhas, em 21.02.13

 








Hélia Correia, com o livro «A Terceira Miséria» (Relógio d´Água), foi a grande vencedora do Prémio Literário Casino da Póvoa.


O anúncio do prémio foi anunciado há momentos na sessão de abertura do Correntes d´Escrita. O júri decidiu por maioria.

É esta a sinopse do livro:

«O regresso de Hélia Correia à poesia é um regresso à memória e aos clássicos. É isso que explica o título deste longo poema dividido em 32 secções: «A terceira miséria é esta, a de hoje. / A de quem já não ouve nem pergunta. / A de quem não recorda».

 

Aqui fica a biografia de Hélia Correia;

«Escritora portuguesa contemporânea (1949), licenciou-se em Filologia Românica e é professora de Português do Ensino Secundário. Apesar do seu gosto pela poesia, é como ficcionista que é reconhecida como uma das revelações da novelística portuguesa da geração de 1980, embora os seus contos, novelas ou romances estejam sempre impregnados do discurso poético.
Estreou-se na poesia com «O Separar das Águas», em 1981, e «O Número dos Vivos», em 1982.

A novela «Montedemo», encenada pelo grupo O Bando, dá à autora uma certa notoriedade. Aliás, Hélia Correia revelou, desde cedo, o gosto pelo teatro e pela Grécia clássica, o que a levou a representar em «Édipo Rei» e a escrever «Perdição», levadas à cena, em 1993, pela Comuna. Escreveu também «Florbela», em 1991, que viria a ser encenada pelo grupo Maizum.
Destacam-se ainda na sua produção os romances «Casa Eterna e Soma» e, na poesia, «A Pequena Morte/Esse Eterno Conto».

Recebeu em 2002 o prémio PEN 2001, atribuído a obras de ficção, pela sua obra «Lillias Fraser».

Recentemente, foi galardoada com o Prémio Vergílio Ferreira 2013, instituído pela Universidade de Évora.»

 

Fonte: diariodigital

o que ando a ler

por migalhas, em 18.02.13

 

 




















«Bastante mais terrível [que o Inferno de Dante] é o de Coração de Trevas, o rio de África que o capitão Marlow sobe, entre margens de ruínas e de selvas e que pode muito bem ser uma projeção do abominável Kurtz, que é a meta. Em 1889, Teodor Josef Konrad Korzeniowski subiu o Congo até Stanley Falls; em 1902, Joseph Conrad, hoje célebre, publicou em Londres Coração de Trevas, talvez o mais intenso dos contos elaborado pela imaginação humana.

No Extremo Limite não é menos trágico. A chave da história é um facto que não revelaremos e que o leitor descobrirá gradualmente. Nas primeiras páginas já há indícios.

H. L. Mencken, que certamente não é pródigo em ditirambos, afirma que No Extremo Limite é uma das melhores narrativas, extensa ou breve, nova ou antiga, das letras inglesas. Compara os dois textos deste livro às composições musicais de Johannes Sebastian Bach.»


[J. L. Borges]