«Publicado em 1934, A Ilha é um dos romances emblemáticos do autor de As Velas Ardem até ao Fim, um texto curto e vibrante que narra uma viagem às profundezas da alma humana. Márai mantém com firmeza a tensão de uma história sobre a ambiguidade do amor, a angústia da incerteza e o abismo da solidão. A inesquecível personagem central deste romance, Viktor Askenasi, é um homem em busca de respostas, um espírito insatisfeito para quem o que chamamos amor apenas conduz a uma felicidade temporária, prelúdio de uma inevitável destruição.»
E com este "Bring up the Bodies", Hilary Mantel junta-se ao restrito grupo de apenas 3 autores, depois de Peter Carey e J.M. Coetzee, a ganhar o The Man Booker Prize for Fiction por duas vezes.
Cormac McCarthy revela aqui: http://www.slate.com/articles/arts/books/2012/10/cormac_mccarthy_s_blood_meridian_early_drafts_and_history_.html como nasceu o seu clássico Blood Meridian (Meridiano de Sangue) e como este era para ter sido um livro diferente. Leia e saiba os porquês.
Um comic irresistivelmente divertido e provocador sobre amor, sexo, relacionamentos, sexo, amizades, sexo, traição, sexo, encontros, desencontros… e sexo.
Arthur é um rapaz um pouco tímido, mas bem-disposto, desportista ocasional, fumador (também) ocasional, amigo do seu amigo, divertido, girinho, segundo as amigas… e absolutamente obcecado por mulheres. Não pode ver uma rapariga bonita que fica a pensar nela horas a fio, e consegue seguir um fio dental a sair de uns jeans durante quilómetros. É capaz de cortar o cabelo quase à máquina zero só para espreitar o decote da cabeleireira mais uns minutos, e o seu sorriso palerma é conhecido por todas as miúdas giras do bairro. Mas Arthur não é nenhum Don Juan; é bem capaz de se apaixonar e de entregar o seu coração, e vive relações muito felizes… até ao momento fatal em que elas perguntam: «Em que é que estás a pensar, querido?» Tudo muda no dia em que conhece Clara. Esta miúda de espírito livre, respondona e muito senhora do seu nariz apanhou-o pelo coração (e outros órgãos). Mas será que Clara e Arthur conseguirão prescindir dos pequenos prazeres da vida de solteiros?
Sobre o autor: Arthur de Pins nasceu em 1977 na Bretanha e cresceu em Versailles. Estudou na École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs de Paris e tem uma vasta carreira como ilustrador em publicidade e em diversos media de destaque. Em 2002 lançou-se na animação, tendo realizado uma curta-metragem, La Révolution des Crabes, que conheceu muito sucesso em festivais internacionais. Pequenos Prazeres foi o seu primeiro trabalho em BD, e a série conta já com mais de 250 000 exemplares vendidos.
Há tragédias e há comédias, não é verdade? E são frequentemente semelhantes, um pouco como os homens e as mulheres. Uma comédia depende de parar a história exactamente no momento certo. Esta é a voz de Mia Fredrickson, a viperina e trágico-cómica narradora de Verão Sem Homens. Mia é obrigada a examinar a sua vida no dia em que, sem pré-aviso e depois de trinta anos de casamento, o seu marido lhe pede "um tempo". Após um período de internamento num hospital psiquiátrico, ela decide passar o Verão na sua cidade natal, onde a mãe vive num lar de idosos. Sozinha em casa, Mia entrega-se à fúria e à autocomiseração. Mas, lenta e ardilosamente, a pequena comunidade rural insinua-se na sua esfera pessoal. Os "Cinco Cisnes" - um surpreendente grupo constituído pela sua mãe e as amigas -, a jovem vizinha, as adolescentes que frequentam o seu workshop de poesia... uma multiplicidade de vozes, vulnerabilidades, pequenas tiranias e desafios que resultarão na mais improvável das relações.
William Trevor, escritor de romances e contos, ultrapassou Cormac McCarthy e Bob Dylan nas apostas sobre o vencedor do Prémio Nobel de Literatura no sítio Ladbrokes. O irlandês tornou-se assim um dos três favoritos ao prémio: as suas hipóteses aumentaram de 100/1 para 10/1.
A Relógio D’Água editou três obras suas: os romances «Amor e Verão» e «A Viagem de Felicia» e o volume de contos «Depois da Chuva».
«Quase cem anos depois [do ano de publicação], "Dublinenses" continua tão moderno e visionário que poderia ter sido escrito ontem. Joyce, que sempre teve uma relação difícil com a sua pátria, plasmou para a posteridade um estilo onde a cidade e os seus habitantes se fundem em cada esquina. (…) “Os mortos”, o conto de maior extensão e aquele que se tornou um caso a estudar na obra de Joyce, é a esse título exemplar: o desdobramento entre o que lá está escrito e aquilo que cada um lê no estado de alma das personagens que atravessam aquela festa de Natal continua a ser um desafio para leitores inteligentes.»
"Fun Home", a tragicomédia da filha lésbica e do pai gay, obra-prima de Alison Bechdel, chega finalmente às nossas mãos em português e aos quadradinhos, numa edição da Contraponto. Boas notícias para os amantes de BD com conteúdo.
Ler mais aqui: http://p3.publico.pt/cultura/livros/4624/fun-home-tragicomedia-da-filha-lesbica-e-do-pai-gay-aos-quadradinhos