Não me (re)vejo
por migalhas, em 02.06.09
Que olhar posso eu ter, se olho em redor e não me revejo no que vi?
Se cada dia é passado, se cada acto estafado?
Um olhar de quem não vê, nada vê, mas dá a entender que sim.
O patético que pactua com a ordem reinante.
Que falha à verdade em nome de uma grosseira irmandade.
Isso é o que salta à vista.
Isso de fugir à integridade em nome da fácil aceitação da sociedade.
A troco de quê?
Que tudo tem um preço, nem que seja o de viver azoado.