Eu que os imaginei assim
por migalhas, em 27.05.08
Quantas vezes contei o sol e quantas vezes ele se riu de mim?
Que a seu cobro me fiz noite onde me escondi, me esqueci e na ausência de luar que me alumiasse, tudo omiti.
E menti, nesse limbo onde me perdi.
Cercado pela sebe de arame farpado onde jazem os restos dos desencantados.
Nem uma quota parte de mim, nem água benta, nem sacrilégio, nada invejo.
O mundo olhou-me num olhar fundo e estendeu-me a sua dor.
Eu que o imaginei empedernido, sem sentido.
Ele e o sol, a rirem-se de mim.