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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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Cow Parade

por migalhas, em 30.03.06
Eu sei que sou português e numa situação de confronto directo entre um clube nosso e um qualquer estrangeiro, deveria torcer pelo que é nacional. Até por que dizem que o que é nacional é bom. No entanto custa-me fazê-lo, face ao que se passou na última terça-feira, ali para os lados da luz. Não posso deixar de manifestar alguma incredibilidade perante o que, julgava eu, tinha sido por demais evidente aos olhos de toda a gente. Adeptos benfiquistas incluídos. Um massacre total da equipa blau-grana, que só não saiu da luz com a eliminatória já no papo por que Deus deve ter uma predilecção pelo clube da segunda circular que veste de vermelho. Chegou a ser angustiante a forma sofrida como a equipa portuguesa lá se ia safando de uma goleada que, mais do que histórica, seria tão só o reflexo de tudo aquilo que se passou durante a quase totalidade dos noventa minutos da disputa. Dava ideia de que o campo estava inclinado, tal o sentido único que o desafio apresentou. Posto esta constatação, esperar-se-ia algum bom senso por parte dos jornais desportivos da nossa praça, que no dia seguinte deveriam humildemente ter assumido a diferença clamorosa entre as duas formações e salientar que o Benfica só se podia dar por satisfeito em não fazer já as malinhas e arrumar as botas no que à liga dos campeões diz respeito. Mas não. Após a leitura daquilo que resolveram escrever, e que se baseava quase exclusivamente no castigo máximo que terá ficado por marcar a favor do clube da luz, fica a falsa, a errónea, a enganadora ideia, de que o jogo só não foi ganho por que o árbitro assim não o quis. Para quem não soube do que se passou, estes serviços jornalísticos, que deveriam ser de informação e relato isento dos factos, deixaram no ar a sugestão de que tudo se terá passado da forma contrária à realidade e que na semana que vem as contas serão devidamente acertadas em Camp Nou, aguardando apenas por um árbitro que marque os penáltis a favor do Benfica e assim os faça seguir em frente na prova. O que fica é a evidência das cores que comandam estes meios e que não conseguem esconder o seu facciosismo clubístico mesmo em situações ridículas como esta. Até por que não me lembro de tanta conversa sobre este mesmo tema – um outro penálti que recentemente ficou por marcar, então contra o Porto –, quase tirado a papel químico deste e que teve uma consequência muito mais imediata. Ou seja, ditou, na hora, o afastamento do clube de Alvalade da taça de Portugal. Sejamos sinceros: estas notícias serviram apenas para desviar as atenções de que foi, uma vez mais, graças à imensa “vaca” que o clube da luz continua a ter, e que, aliás, sempre foi seu apanágio, que as coisas não redundaram numa verdadeira hecatombe. Posto isto, deixo a sugestão para que o grande Benfica se assuma como patrocinador oficial do “Cow Parade”, o desfile de vacas decoradas que em breve vai passar pela nossa capital. É que, vaca por vaca, ao menos que seja assumida.  

Replay all

por migalhas, em 23.03.06
De há uns tempos a esta parte, tenho vindo a aperceber-me de forma ainda mais intensa de que os meus dias são sempre iguais. Quer dizer, não o são integralmente, todas as suas 24 horas, mas são-no na sua grande parte. Todos os dias acordo já com sono, pois voltei a deitar-me na véspera para lá da uma da manhã, horário que não consigo evitar por força do banho e alimentação da minha filha. Sigo para a casa de banho pé ante pé, para não acordar as duas mulheres com quem partilho agora o meu quarto, e lá chegado vejo-me ao espelho com aquele mau aspecto recorrente. O que se segue é um dejà vú continuado, que se prolonga para a área da cozinha, onde como qualquer coisa a correr para tentar sair de casa a horas de evitar o maior afluxo de trânsito. Nunca consigo. Mal saio e ando meia dúzia de metros, já estou a curtir a fila que se perde de vista e que quase me faz perder a compostura. Praguejar já não adianta, suspirar também não e já nem a música me serve de consolo. Apenas me embala o início de mais um episódio que se repete há temporadas demasiadas. Depois ouço as notícias do trânsito. Mas aquilo é alguma cassete gravada que todos os dias colocam há hora certa para nos massacrar?
“Na marginal, trânsito condicionado em Paço de Arcos, Alto da Boa Viagem e recta do Dafundo”.
Sempre igual, nunca falha. De tal forma, que já protagonizo um irrepreensível número de play back no momento em que a locutora debita aquelas palavras, sempre repetidas a cada dia. Será que ao fim-de-semana dizem o mesmo? Mas aí não fazia sentido. Pois sábado e domingo, mesmo assim, ainda são um pouco diferentes do resto dos outros 5 dias, que existem apenas para nos lembrar que a vida é essencialmente uma repetição de lances uma vez experimentados e para sempre revividos. Depois da hora, hora e pouco, de tortura até ao Parque das Nações – e não, nem sequer é para visitar o Oceanário ou assistir a um espectáculo no Pavilhão Atlântico – ainda tenho de ter estofo para andar às voltinhas que nem uma mosca a quem se arranca uma asa, para tentar a sorte em forma de lugar para a viatura. Estacionado, quase sempre a cinco minutos de caminhada do local físico de trabalho, dirijo-me à minha secretária onde repito os tiques, os métodos e os processos de sempre, a que acrescento os mesmos olhares para as pessoas do costume e onde aguardo pelas 19h00, esperançado de que possa sair em direcção a uma estrada livre de trânsito que me leve de regresso a casa em cinco minutos. Cinco minutos depois - mais hora, menos hora -, vou directo à minha mais recente perda de tempo - o ginásio, onde tenho de recuperar o joelho enfermo - e que me ocupa a parte final do dia até perto das dez. Depois é o duche rápido, um jantar a correr - e pouco isso mesmo mal desfrutado - e toca a tratar do banho e refeição da pequena Sara. Findo este processo, é de novo uma da manhã, ei, e depois são duas da manhã, ei, e é assim, desta forma doce, que acaba… ou começa um novo dia? Novo, disse eu? Em quê?

40 Primaveras

por migalhas, em 21.03.06

Hoje, 21 de Março, tem início a Primavera. Para mim, é a 40ª a que assisto. E, se me é permitido, gostaria de assistir a, pelo menos, outras tantas. Não me parece exagero, dada a esperança actual de vida para os homens, aspirar a chegar à profícua marca dos 80. Até porque, com a cavalgada tecnológica a que se assiste, muito provavelmente nessa altura deverei poder, não só, aspirar à imortalidade, mas poder fazê-lo sustentado na escolha da aparência física que mais me aprouver. Mas isso é daqui por mais 40 aninhos, pelo que tenho mais do que tempo para pensar no assunto. Até lá, vou gozando ao máximo estes primeiros instantes da Primavera de 2006, até por que, como esta, não mais haverá outra. Uma certeza que pessoa alguma pode questionar.

3 anos

por migalhas, em 20.03.06
Completam-se hoje 3 anos sobre a entrada em solo iraquiano das tropas da coligação internacional, conduzidas pelos EUA. Deposto Saddam Hussein, posteriormente capturado e entregue à justiça – que neste momento o está a julgar pelos crimes que acumulou ao longo da sua tirânica governação – o Iraque actual não apresenta as melhorias que muitos auguravam e mais ainda desejavam. À beira de uma, já quase eminente, guerra civil e a contabilizar baixas militares e civis cujos números, por si só, são já uma monstruosidade, o Iraque pós-Saddam revela-se uma dor de cabeça para os países que ainda por lá se mantêm e um quebra-cabeças cuja solução não se antevê, nem fácil, nem para breve, nem sequer risonha. A semana passada ficou marcada por uma nova ofensiva americana – a maior desde a invasão -, ofensiva essa que teve por objectivo imediato pôr cobro aos focos de resistência ainda existentes na região e que têm sido os principais causadores das imensas baixas diárias. Depois do Afeganistão, e agora do Iraque, adivinha-se já a terceira parte desta saga, uma vez mais para aquelas bandas do Médio-Oriente. Trata-se do Irão, que agora também está com a mania que se quer tornar uma potência atómica. E é assim, que, de conflito em conflito, vamos assistindo à sucessão dos dias, ao girar do globo. Na esperança de que um dia acordemos e cheguemos à conclusão de que tudo não passou de um pesadelo que parecia mesmo real. Por ora, vou evitando beliscar-me. Pois prefiro continuar a ter este sonho de que estou a sonhar este sonho mau a acordar e ter de me confrontar com uma enorme desilusão.

Estreia

por migalhas, em 20.03.06
Poderia ter sido um fim-de-semana como tantos outros, não se tivesse celebrado no Domingo, 19 de Março, o dia do Pai. Até aqui apenas comemorado na pele de filho, este ano estreei-me como pai de forma oficial. Recebi prendas da filha e tudo! Estranho é pensar que, com apenas 3 meses e cerca de quinze dias, ela já tenha tido tempo de interiorizar aquilo de que o pai dela gosta. Curioso. Mas este fim-de-semana foi igualmente diferente, pois marcou a primeira saída a três desde que o somos nesse formato. Lá rumámos no Sábado pela manhã até à Serra D’Ossa, perto do Redondo, para desfrute do prémio ganho na semana anterior no passatempo do Dia do Pai da Rádio Marginal (ver post anterior). O hotel convento de S. Paulo é, de facto, imponente e fica na encosta da serra, dispondo de uma paisagem que apela, acima de tudo, ao descanso e ao lazer. Mas como nem tudo são rosas, tivemos contra nós o tempo. Com aguaceiros de intensidade variável a quererem intrometer-se insistentemente nos nossos planos, não nos deixámos impressionar e demos as nossas voltinhas possíveis (pois que o carrinho da Sara não é fácil de manobrar em determinados pisos) aproveitando o tempo que mediava entre uma bátega e outra. Por outras palavras, avançávamos por entre os intervalos da chuva, como figuras esbeltas e elegantes que, na realidade, somos. Quanto à estreia da Sara em passeatas fora de portas na companhia exclusiva dos pais, devo dizer que superou as expectativas mais optimistas. Portou-se lindamente (claro que não conta para estatística a sua pontaria certeira para os “presentes” da ordem, bem coincidentes com os horários das nossas refeições), como que a querer indicar que podemos repetir a dose. A boa disposição acompanhou-nos aos três durante estes curtos, mas tão proveitosos, dias, numa experiência que desconhecíamos mas que nos conquistou e motiva para que lhe seja dada continuidade. É diferente, claro que é diferente, de quando éramos apenas um casal, mas não deixa de ser tão bom ou melhor mesmo. Pois não só não deixamos de fazer o que mais gostamos, como o fazemos na presença constante da nossa filhota e das suas sempre imprevisíveis reacções face às novidades com que se vai deparando neste jogo, agora jogado a três. O resultado deste primeiro dia do Pai como membro oficial, embora ainda muito recente, não podia ter sido melhor. Fico agora a aguardar pela estreia da mãe, naquele que será o seu primeiro dia da Mãe, no primeiro Domingo de Maio. Nessa altura, já a Sara terá cinco meses e uns dias e, quem sabe, partirá dela a sugestão para mais um fim-de-semana de sonho a três.

Um dia do Pai Marginal

por migalhas, em 15.03.06
Finalmente! Algum dia tinha de ser. Este ano, e daqui em diante, também eu vou assumir o papel de Pai neste dia a eles dedicado. Não que ao longo de todos estes anos andasse cansado de festejar o propósito deste dia na pessoa do meu pai - felicidade que ainda possuo e de que muitos já não se podem orgulhar -, mas andava com alguma vontade de também eu ser target deste produto típico da sociedade de consumo. Por isso, pensei: nada melhor para estreia oficial como pai de uma pequenita de apenas 3 meses, que uma viagem até ao Alentejo para uns dias de merecido sossego - e, quem sabe, para recuperação de sonos, muitos sonos, em atraso - num local paradisíaco, de seu nome Convento de São Paulo, na Serra da Ossa. Vinha mesmo a calhar. Não só por que desconhecemos a região em causa, mas também pelo facto de que, sendo um convento, deverá ser sinónimo de paz, de silêncio, de calma, de quietude, de tranquilidade, enfim, de todas aquelas coisas que perdemos, e já quase esquecemos, desde o bendito dia 27 de Novembro, o preciso dia em que a nossa Sarita nasceu. Assim sendo, e de forma a colocar em marcha o meu (nosso) plano de fuga, só me resta escrever um texto sobre o Dia do Pai - estatuto de que agora também eu sou possuidor -, enviá-lo para o email da Marginal e aguardar pela fortuna, para que, um destes dias, possa chegar a casa e dar de presente à Ana, a minha esposa, a boa nova. De que o Pai da filha dela foi convincente ao ponto de ser brindado com uns dias de sonho num local, também ele, de sonho. Depois... depois é enxugar as lágrimas, repor a compostura e fazer as malas. As tantas malas que agora sempre temos de carregar de cada vez que nos deslocamos para qualquer lado. Que, desta vez, nem vão custar nada a acartar. Vá-se lá saber porquê! * Com esta história ganhei o passatempo Dia do Pai da Rádio Marginal. YUPI!

Em grande forma

por migalhas, em 14.03.06
david_morrissey2.jpgCatorze anos depois da polémica estreia de "Basic instinct", onde Michael Douglas e Sharon Stone protagonizavam um thriller quente demais para a época, eis que se prepara para estrear a sequela desse mesmo filme. Parece estar na moda a recuperação de velhos êxitos de bilheteira, agora que se fala igualmente dos regressos de "Os salteadores da arca perdida", "Rocky" ou "Back to the future". E se em todos eles são os heróis das histórias originais que voltam a recuperar os papéis que lhes valeram fama e proveito na época das respectivas estreias, já neste "Basic instinct" se poderia pensar que, catorze anos depois e quase a perfazer 48 anos, Sharon Stone passaria o testemunho e o seu papel de sensual Catherine Trammell a uma qualquer jovem actriz em ascensão. Nada disso. E ainda bem, digo eu. A bela senhora apresenta uma forma (ou devo dizer formas?) que em nada deixam saudades em relação ao filme de 1992. A sensualidade, o charme, a áurea misteriosa que atribuía à personagem um ar enigmático, está tudo lá, está tudo de volta. E se no filme de Paul Verhoeven as cenas e sequências já eram ousadas para lá de q.b., nesta sequela de Michael Caton-Jones as coisas parecem ir um pouco mais longe ainda, pelo menos a averiguar pelo trailer não censurado a que tive acesso e onde se levanta algo mais do que apenas a pontinha do véu que o trailer oficial mostra. Para quem não tem visto as fotos mais recentes de Sharon Stone e se restringe apenas à idade da senhora para fazer conjunturas, será de todo plausível pensar em duas das seguintes hipóteses: ou ela corre sérios riscos de cair no ridículo, ao tentar recuperar um papel que já não é para si, ou estará a sujeitar-se à enorme máquina promocional de Hollywood, com o intuito claro de recuperar a visibilidade perdida que o avançado da idade, neste meio de acérrima disputa e concorrência, naturalmente acarreta. Mas isso é para esses, que têm perdido a evolução natural desta diva do grande ecrã. Pois, para os outros, não poderia sequer ser outra a protagonista desta personagem, sob perigo de, aí sim, se cair no ridículo de tentar uma segunda dose que nada teria a ver com a primeira, à excepção talvez do título, a que se acrescentaria um 2. Já anda por aí o trailer politicamente correcto, mas aconselho vivamente o outro, o incorrecto. Busquem em: http://www.flurl.com/uploaded/basic_instinct_2_uncensored_promo_reel_58540.html e saciem essa curiosidade, enquanto o filme, propriamente dito, não estreia por cá.

A morte de um mito?

por migalhas, em 10.03.06
a8e15797da4a80c0e31654005d.jpegEsta sim, é a pior das coisas que nos pode acontecer. Depois da desmistificação da figura do cowboy rude e viril, por culpa do filme "Brokeback mountain", eis que uma nova investigação vem revelar que o Monstro de Loch Ness poderá não ter existido. Eu que acreditava piamente que um destes dias alguém viria a lume dizer precisamente o contrário, que o monstro é de facto uma lenda viva, um animal pré-histórico que se refugiara nas profundezas do lago e sobrevivera até hoje, ouço dizer que tudo poderia não passar de, imaginem, um elefante que estava a tomar banho no lago escocês. Que queiram matar a figura do monstro, deitar por terra uma lenda linda que alimentou a imaginação de milhões de pessoas em todo o mundo durante anos a fio, tudo bem. Agora que o queiram fazer desta forma ridícula, transformando o que parecia ser uma coisa enorme, uma monstruosidade, numa piada sem graça, isso é que eu não posso admitir. Um elefante a tomar banho no lago? É de longe a mais idiota das teorias atribuídas ao monstro de Loch Ness que me chegou aos ouvidos. Que vai ainda mais longe, dizendo que tudo seria fruto de uma "ideia publicitária" do dono de um circo, quando via um dos seus elefantes a banhar-se neste lago. Pobre "Nessie", o que querem fazer de ti. Virem agora dizer que sempre andaste de trombas. Baseado em testemunhas que afirmam ter visto uma criatura de cor cinzenta com um grande pescoço e uma curvatura, um tal de Neil Clark, o paleontólogo responsável por esta teoria, concluiu que tudo não passou de um equívoco. Que afinal a "Nessie" mais não era que um dos muitos elefantes de circos itinerantes que, a caminho de Inverness onde actuavam os circos a que pertenciam, faziam uma pausa no Lago Ness para descansarem e, consequentemente, se banharem nas calmas águas do lago. Como são grandes nadadores e durante esses banhos relaxantes apenas deixavam visíveis a tromba e dois altos - o primeiro dos quais correspondia na realidade à parte superior da cabeça -, pronto, está tudo explicado. Anos e anos de estudos, pesquisas, investigação, para acabar neste circo? Não me parece que seja assim tão fácil pôr cobro a esta lenda que, a meu ver, continua viva. E bem viva. Eu já tive a felicidade de estar nas margens do lago e digo que é indescritível a sensação que se apossou de mim só de pensar que poderia ser abençoado com o aparecimento da "Nessie" a qualquer momento. Só por isso, vale a pena perpetuar a sua imagem. Por muito que custe a todos esses cépticos que por aí andam e que tudo fazem e inventam para dar cabo destas pérolas do desconhecido que, como os sonhos, fazem parte integrante das nossas vidas.

Gabriel, o meu sobrinho

por migalhas, em 09.03.06
Já nasceu! Eram perto das 11h00 da manhã, quando o pequeno Gabriel (2.750 kg) se resolveu a sair cá para fora e enfrentar o mundo. Ao que parece, pelas palavras do Pai, vinha arroxeado e enfrentou de imediato a fúria dos aspiradores que o deixaram apto a respirar convenientemente. Quanto à mãe está tudo bem e bem pode dizer que tudo se passou num ápice. Chegou ao hospital às 9h e pouco e às 11h00 já ele berrava a plenos pulmões. Um parto de hora e meia, mais coisa, menos coisa. E sem epidural. Sortuda! Parabéns aos dois e também para mim, que depois de ter sido pai há pouco mais de 3 meses, sou agora também tio. E aos avós. Que estiveram 39 anos sem vestígios de netos e agora, de novo no espaço de cerca de 3 meses, têm logo dois. Uma menina e um menino. É a prova de que a espera pode ser proveitosa. Sejas bem-vindo Gabriel. E que a vida te corra sempre pelo melhor.

Boas novas

por migalhas, em 09.03.06
As notícias não podiam ser melhores nem mais animadoras para quem gosta das coisas boas desta vida, sempre rotuladas de prejudiciais. De rajada, chegam agora ao conhecimento geral novas descobertas sobre algumas dessas "coisas", que nos dão assim outro ânimo para continuarmos a apostar nelas. Senão vejamos: A começar pela cerveja, chega-nos agora a revelação bombástica de que o seu consumo tem efeitos anti-inflamatórios, ajuda no controlo de doenças crónicas, possui um efeito tranquilizante e aumenta ainda a produção da serotonina, mais conhecida pela "hormona da felicidade", um neurotransmissor existente no sistema nervoso que exerce um papel importante nos estados de ânimo das pessoas, como o humor, a ansiedade, o sonho, a dor, e até o comportamento sexual e alimentar. Passando ao néctar dos deuses, vulgo vinho, temos que a versão tinto pode prevenir o cancro do pulmão e aumentar mesmo a esperança de vida. Com que então o álcool mata, eim? Grandes aldrabões. Mas as surpresas não se ficam por aqui. Se estes eram produtos que diziam mais ao bicho homem, então as mulheres que jubilem igualmente. Pois é sabido agora que, para além de afrodisíaco, o chocolate ajuda a combater os ataques de tosse e, na sua vertente amarga, previne problemas cardíacos. Ou seja, nem tudo o que é bom faz de facto mal. A ver por estes resultados, muito antes pelo contrário. Assim, a vida é realmente muito mais bela. Brindo a isso! Tchim, tchim.

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