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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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Adeus a um e olá a outro

por migalhas, em 30.12.05
Agora é que é. Mais um dia e pouco e o velho 2005 passa à história. E que histórias ele tem para contar. Tantos acontecimentos nele tiveram lugar, uns bons, outros nem por isso, mas que lhe preencheram as páginas de cada dia. Agora vem aí o seu sucessor, um tal de 2006. Que nos trará ele? Novidades? Coisas diferentes? Belas prendas ou a repetição estafada do que ficou para trás? Existe sempre uma réstia de esperança de que as coisas mudem. Se não de uma só vez – que isso também era prejudicial e desaconselhado – ao menos que aos bochechos, aos pouquinhos, mas que mude. Que se vejam progressos, avanços de que todos possamos beneficiar. Fala-se tanto e, no entanto, faz-se tão pouco. Bom era que se agisse, mas que se o fizesse em prol das necessidades das pessoas, que são elas quem faz mover o mundo. Por cá, pelo nosso pequeno país, que a economia disparasse e o nosso iluminado governo aprendesse com o seu vizinho espanhol, de modo a diminuir e não a aumentar os impostos, com o objectivo inteligente de atrair e não repelir os investimentos, de que estamos tão carenciados. Que o nosso poder de compra ganhe neste novo ano o impulso de que também tanto carece. Que o desemprego pare de crescer. Que as pessoas sejam mais activas e menos expectantes. Que haja alguma motivação capaz de pôr a generalidade da população a pensar positivo. Em resumo, o que eu queria mesmo era que os espanhóis nos anexassem e nos tornassem numa província sua. Assim certamente veríamos crescimento real e passaríamos a fazer parte integrante de um grande país, um dos grandes da Europa e do mundo, respeitado e ouvido por todos. O tempo dirá, se não tenho razão em formular este desejo para os anos vindouros. O resto que sempre se deseja nesta altura, como saúde, dinheiro e felicidade, seriam uma consequência muito mais óbvia, previsível e imediata, caso esta realidade se formalizasse de facto. Um excelente 2006 para quantos me visitam neste blog e, principalmente, para todos os que me são mais queridos. Prometidos ficam, desde já, novos encontros neste mesmo espaço, mas então já sob a tutela desse tal 2006. Que, se não puder ser outra coisa, ao menos seja simpático para todos os que habitam neste planeta.