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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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Blow her brain to pieces!

por migalhas, em 06.09.05
Descobriu-se agora que o orgasmo é literalmente uma experiência explosiva para o cérebro da mulher. Segundo revelações recentes, a maior parte do cérebro feminino sofre, na realidade, alterações radicais no momento em que a mulher atinge o clímax sexual, fechando-se quase na íntegra como que a dizer “fui ali já venho, não incomodem” ou “de momento estou noutra, não chateiem”. A descoberta ocorreu durante experiências efectuadas na Holanda, onde os cérebros de alguns casais foram monitorizados durante o acto sexual. Segundo parece, o facto de o cérebro sofrer um “apagão” quase geral durante o orgasmo, assegura que obstáculos como o medo e o stresse não se metam no caminho e funcionem um pouco como “empata fadas”, se é que me faço entender. Quando se está receoso ou sob um elevado estado de ansiedade, é sabido que se torna mais difícil haver disponibilidade para o sexo, pela simples razão de que, durante o acto em si, existe a necessidade de desapego face a tudo o que, eventualmente, possa servir de condicionante. Um total de 13 mulheres e 11 homens, com idades compreendidas entre os 19 e os 49 anos, fizeram parte destes testes que, curiosamente e devido à necessidade de alguma imobilidade durante a monitorização, viram-se obrigados a manter fixas as respectivas cabeças enquanto o resto do corpo, livre de movimentos, era estimulado. Os voluntários mantinham-se assim nus sobre uma marquesa, com as respectivas cabecitas no interior de um scanner, usando apenas meias para evitar que os pés lhes gelassem. Para alguns, mais acanhados, foi-lhes administrada uma determinada quantidade de álcool, apenas com o intuito de provar que este pode funcionar como afrodisíaco, desanuviando o ambiente e, consequentemente, tornando tudo bem mais simples. Se têm distribuído vinho pela malta toda, nem sequer eram necessárias as sempre ridículas meias que, penso eu, terá sido, muito provavelmente, a causa principal de alguma recusa por parte de alguns dos participantes. Não o facto de serem 24 voluntários que não se conheciam de lado nenhum, todos nus e a protagonizarem as mais brilhantes passagens do Kama Sutra. Nada disso me parece razão capaz de desmotivar o mais frio e insensível dos holandeses. Agora todos nus só com umas peúgas calçadas… estão a ver o número? Vai lá, vai. Ah, e já agora, só de referir que também o bicho homem foi sujeito ao mesmo estudo, mas sem resultados significativos. E porquê? Pelo simples facto de que os seus orgasmos se revelaram rápidos demais para permitir aos aparelhos usados chegarem a qualquer conclusão relevante. É nisto que dá a pressa. Vamos lá mas é a aprender com as “gajas”. Que nestas coisas do sexo, parece que nos levam alguma vantagem.