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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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4 planos, uma só natureza

por migalhas, em 06.05.05
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'tá tudo nas mãos delas!

por migalhas, em 06.05.05
É interessante observar o poder que as mulheres detêm sobre nós, homens. Pode custar a admitir a alguns, mas a verdade é que são elas que nos têm na mão e não o contrário. Elas põem e dispõem da nossa vontade, usam-nos como bem entendem, fazem de nós gato sapato e nós, feitos uns tolinhos, ainda ajudamos à festa. Os jogos de sedução, as mirabolantes estratégias aprontadas para dar nas vistas, as tristes figuras por vezes feitas para lhes captar a atenção, são, na maior parte dos casos, obra do sexo masculino. Nós, homens, é que tudo fazemos para atrair à nossa teia esta ou aquela fêmea que elegemos e, consequentemente, desejamos. E andamos atrás dela o tempo que for necessário, penamos, sofremos, desesperamos, fazemos o quanto for necessário, o tempo que for necessário, se for realmente aquela que nós queremos conquistar. E postas em prática todas estas armas, nada nos garante que sejamos nós os eleitos por elas. Pois que a decisão final apenas a elas cabe e nem nos vale sequer a pena pensar em insistir, se assim ela não o entender. Uma perseguição que começa bem cedo, assim que desperta aquele instinto sexual pela procura de uma companheira. Muitas vezes apenas para extravasar a necessidade puramente sexual, outras para tentar encontrar no outro lado alguém que nos garanta um outro tipo de companhia, de discurso ou de diálogo. Nas escolas, é ver os meninos montados nas suas motinhas a tentarem engatar a mais desejada da turma x ou y. Na rua, é ver as patetices e as disputas, por vezes viris, entre teenagers com as hormonas aos saltos, na tentativa de brilharem aos olhos da sua preferida. Na vida de adulto - sim, porque estes jogos não findam terminada a puberdade - é ver nos bares e discotecas os garanhões hiperactivos que por via das suas musculaturas, poses forçadas e “cantigas do bandido”, se tentam impingir às damas presentes. Outros há que fazem uso das suas posses, para tentarem uma sorte que costuma ser mais garantida, pois muitas há que ainda dão importância ao tamanho e qualidade... do carro, entenda-se. Porque se estou para aqui a falar do poder que elas detêm sobre nós, este também acaba por ser algo consentido. Nós é que instituímos que devemos andar atrás delas e não o contrário. Nós é que devemos sair à rua para lhes conquistar o coração, ou o que quer que seja. Pois se forem elas a tomar a iniciativa, ficamos algo sem jeito e desconfiamos logo das suas intenções. Depressa passam de presas difíceis a fáceis demais, rotuladas de imediato de putas, claro. Pois que é esta a designação comum para as que se oferecem e fazem o papel que nos compete apenas e só a nós, garanhões. Posto isto, nunca esquecer que um gajo só dá uma com uma pequena qualquer, se ela o quiser e para aí estiver virada. Caso contrário, bem podem tentar mundos e fundos que se ela assim não o entender, nada feito mesmo. Têm, como é costume dizer-se, “a faca e o queijo na mão”. E por vezes que queijo! Mas adiante. Não dando com uma, é passar a outra e ir tentando, a ver se pega. Pois que, para este fim, a época de caça não obedece a datas. E lá no fundo, elas até gostam de se sentir observadas, comentadas, disputadas, desejadas e, em último caso, conquistadas.