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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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Caminhos

por migalhas, em 10.09.04
A cada momento das nossas vidas estamos perante uma nova bifurcação. A cada dia que passa seguimos n caminhos em detrimento de tantos outros que deixámos para trás. Se decidimos bem, se seguimos pelo correcto ou se deveríamos pelo outro ter optado, é algo que nunca iremos saber. Na verdade, todo e qualquer caminho vai dar a qualquer lado. O único senão é que a estrada da vida não se encontra sinalizada e somos nós que, baseados na nossa intuição, escolhemos este ou aquele, na esperança de que seja o correcto. Cada passo é uma decisão muito difícil de tomar e quem nos dera por vezes possuir um mapa que nos guiasse, que nos orientasse neste trajecto tão longo, sinuoso e complicado que é a vida. “Vamos andando”, é costume ouvir-se dizer. Resta saber se vamos andando bem ou mal. Ou será que é suficiente “ir andando”? Não creio. Acredito sinceramente que os passos que todos os dias damos e os caminhos que, hora a hora, minuto a minuto, escolhemos, nos estão há muito destinados. Embora não o saibamos, julgo haver quem já antes tenha traçado o nosso percurso por esta vida, como quem traça num mapa o caminho que vai seguir numa simples viagem. Acredito nisso. Acredito sinceramente que tudo aquilo que fazemos tem um propósito definido, uma finalidade. E penso mesmo que essa finalidade é tão só a de fazer-nos aprender, e consequentemente, ajudar-nos a crescer. Como homens, como mulheres, como pessoas. Em último caso, o problema não estará tanto no caminho a tomar, mas sim em deixar que a escolha do mesmo seja feita em plena consciência. Que seja uma decisão ponderada, mas, mais do que isso, que obedeça à nossa mais profunda intuição. Nessa altura, penso eu, estaremos a seguir a única via possível, a via da vida plena e da felicidade que lhe está subjacente. Para terminar, fiquem com algo que um dia escrevi e que penso que resume bem este meu raciocínio:

“Eu vivi e sem medo a morte abraço
porque sei ao que vim e no fim sei o que faço”.