À margem
por migalhas, em 10.03.08
Enquanto em canto encanto.
Quando me centro é no desencanto, no que me foge dos limites onde me coloco e me sinto, onde me encanto, a cada canto.
Nos extremos, nas fronteiras, nos limites que percorro mas nunca cruzo, pois não lhes sei as consequências e deles temo o encontro forçado com o desencanto que apenas conheço no centro da roda-viva, na exposição forçada do que não sou, tímido, fachada, a querer-me de volta a qualquer canto, de volta ao que aí sou, encanto.
Quando me centro é no desencanto, no que me foge dos limites onde me coloco e me sinto, onde me encanto, a cada canto.
Nos extremos, nas fronteiras, nos limites que percorro mas nunca cruzo, pois não lhes sei as consequências e deles temo o encontro forçado com o desencanto que apenas conheço no centro da roda-viva, na exposição forçada do que não sou, tímido, fachada, a querer-me de volta a qualquer canto, de volta ao que aí sou, encanto.