Amor sem razão
por migalhas, em 06.03.08
O amor entre estranhos é amor estranho.
É amar sem se fazer entender, é querer-se dar a quem não se permite receber e dar também em troca, pois que o amor, amar, é dar e em troca receber.
É ser estranho no seu próprio corpo, ser intruso que nos usa como hóspede que o abriga da sensação que não conhece, ou faz por evitar.
Este amor que sempre o foi, mas não agora, entre estranhos.
É querer tocar o coração de quem no seu lugar tem a pedra rija e fria da razão, a razão com que se move sem sentir.
O amor entre estranhos é amor estranho.
É cão sem dono, vadio que a ninguém reconhece autoridade.
É estranhar aquilo que nunca o foi, só por que há quem não lhe reconheça a forma, o conteúdo, a razão de ser.
Assim se mata o amor, assim ele morre, se não alimentado, se continuamente desprezado por aqueles estranhos para quem o amor nunca o foi, nem coisa sensível, nem nada que lhes justifique um pedaço de tempo com ele a seu lado.
Assim são estranhos, estranhos para sempre serão, pois não se amam, não se lhes conhece emoção, apenas e só a mais gélida razão.
É amar sem se fazer entender, é querer-se dar a quem não se permite receber e dar também em troca, pois que o amor, amar, é dar e em troca receber.
É ser estranho no seu próprio corpo, ser intruso que nos usa como hóspede que o abriga da sensação que não conhece, ou faz por evitar.
Este amor que sempre o foi, mas não agora, entre estranhos.
É querer tocar o coração de quem no seu lugar tem a pedra rija e fria da razão, a razão com que se move sem sentir.
O amor entre estranhos é amor estranho.
É cão sem dono, vadio que a ninguém reconhece autoridade.
É estranhar aquilo que nunca o foi, só por que há quem não lhe reconheça a forma, o conteúdo, a razão de ser.
Assim se mata o amor, assim ele morre, se não alimentado, se continuamente desprezado por aqueles estranhos para quem o amor nunca o foi, nem coisa sensível, nem nada que lhes justifique um pedaço de tempo com ele a seu lado.
Assim são estranhos, estranhos para sempre serão, pois não se amam, não se lhes conhece emoção, apenas e só a mais gélida razão.