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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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O que acabei de ler

por migalhas, em 31.08.16

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O romance de Deborah Levy, «Nadar para Casa» (D. Quixote), finalista do Man Booker Prize 2012, é elíptico e perturbador. Como uma peça de teatro, com palco e actores, cresce dividido em pequenos capítulos. Quando todas as peças encaixam, obtém-se um todo: estranho e desconfortável, mas singular.

 

O poema de Kitty Finch, que dá nome ao livro, revela-se a peça-chave para o ponto final de uma narrativa que carrega a mensagem de que «é preciso sonhar para lá da vida e voltar a entrar, porque a vida tem sempre de nos atrair de volta». Acutilante a escrita de Deborah Levy. Brilhante.

O que ando a ler

por migalhas, em 24.08.16

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É semana santa em Sevilha. Um empresário de renome é encontrado atado, amordaçado e morto em frente da sua televisão. As feridas auto-infligidas deixam perceber a luta que travou para evitar o horror das imagens que foi forçado a ver. Quando confrontado com esta macabra cena, o habitualmente desapaixonado detective de homicídios Javier Falcón sente um medo inexplicável.

Cheio de história, tensão e intriga, "O Cego de Sevilha" é um romance intenso que prenderá o leitor até à última página. Um dos mais evocativos, absorventes e inteligentes thrillers psicológicos de sempre.

De best seller às salas de cinema

por migalhas, em 22.08.16

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"Todos os dias Rachel apanha o comboio. No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia... 
Rachel assiste a algo errado com o casal. É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. 
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos."

 

“A Rapariga no Comboio”, escrito por Paula Hawkins, foi um dos livros com mais êxito em 2015 — vendeu dois milhões de cópias em apenas três meses. Em Outubro do ano passado, foi anunciado que a história seria adaptada ao cinema. Produzido pela DreamWorks, "A Rapariga no Comboio" tem realização a cargo de Tate Taylor, responsável por "As Serviçais". O filme tem estreia prevista para Outubro, nos Estados Unidos. Ainda não há data marcada para Portugal. Mas o primeiro trailer já pode ser visto aqui: http://www.nit.pt/article/04-21-2016-ja-pode-ver-o-trailer-do-filme-a-rapariga-no-comboio

Aguardamos com expectativa a sua estreia em Portugal na esperança de que faça justiça ao livo.

Ruído, mas pouco.

por migalhas, em 16.08.16

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Chostakovich, o grande compositor e pianista, pela arte narrativa de Julian Barnes, que assim faz justiça a uma atmosfera de pesadelo, pontuada por uma ironia triste.

 

Leiam a crítica ao mais recente livro de Julian Barnes, "O ruído do tempo", aqui: https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/conversas-com-o-poder-1739982

O que ando a ler

por migalhas, em 12.08.16

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«Mais tarde, sentado na varanda a comer o cão, o Dr. Robert Laing refletiu sobre os estranhos acontecimentos que nos últimos três meses tinham ocorrido no interior do prédio enorme.»

Num imponente edifício de quarenta andares, o último grito da arquitetura contemporânea, vive Robert Laing, um bem-sucedido professor de medicina, mais duas mil pessoas. Para desfrutarem desta vida luxuosa, não precisam sequer de sair à rua: ginásio, piscina, supermercado, tudo se encontra à distância de um elevador. Mas alguma coisa estranha borbulha por baixo desta superfície de rotina.

Primeiro atacam-se os automóveis na garagem, depois os moradores. Um incidente conduz a outro e, acossados, os vizinhos agrupam-se por pisos. Quando aparecem as primeiras vítimas, a festa mal começou. É então que o realizador de documentários Richard Wilder resolve avançar, de câmara em punho, numa viagem por esta inexplicável orgia de destruição, testemunhando o colapso do que nos torna humanos.

Entre a alucinação e a anarquia, a visão nunca ultrapassada de J. G. Ballard oferece-nos um retrato demencial de como a vida moderna nos pode empurrar, não para um estádio mais avançado na evolução, mas para as mais primitivas formas de sociedade.

 

J. G. Ballard começou a escrever contos na década de 1950 e estreou-se na ficção mais longa em 1962: The Drowned World é o primeiro romance de uma das mais sólidas carreiras da ficção contemporânea. Celebrizou-se pela sua autobiografia Império do Sol (adaptada ao cinema por Steven Spielberg), mas é em romances como Crash (igualmente adaptado à Sétima Arte por David Cronenberg) e Arranha-Céus que se encontram os seus temas obsessivos: os efeitos psicológicos da cidade e da tecnologia na alienação do ser humano. Arranha-Céus estreará em breve nos cinemas, numa longa-metragem assinada por Ben Wheatley e protagonizada por Tom Hiddleston e Sienna Miller.

Hercule Poirot volta em nova colecção

por migalhas, em 10.08.16

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Julho passado marcou o início de uma nova colecção de títulos de Agatha Christie cujo protagonista é o seu mais famoso personagem: Hercule Poirot.

Designada "Um Mistério de Hercule Poirot", esta nova colecção tem a chancela das Edições ASA, do grupo Leya, e estreou-se com os primeiros dois volumes, Jogo Macabro (#1) e O Enigma do Sapato (#2).

De referir que estes títulos também podem ser encontrados na colecção "Obras de Agatha Christie", que conta com mais de 80 títulos da autora britânica, mas que aqui beneficiam de uma nova imagem de capa (de excelente gosto, digo eu) o que certamente lhes vai garantir novos leitores que terão assim acesso ao extraordinário mundo ficcional de Agatha Christie, a raínha do crime.

Book lover's day

por migalhas, em 09.08.16

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Diz por aí que se comemora no dia de hoje, 9 de Agosto. Para mim é todos os dias, haja um bom livro por perto que vontade de ler nunca falta.

Fica o registo. Boas leituras.

O que ler em Agosto

por migalhas, em 08.08.16

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Agosto já vai adiantado, mas nunca é tarde para saber o que o mesmo nos reserva em matéria de novas edições. Saibam tudo aqui: http://observador.pt/2016/08/02/aproveite-as-ferias-para-ler-estes-livros/ e tenham umas excelentes férias recheadas de boas leituras.