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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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You're All Just Jealous of My Jetpack

por migalhas, em 30.04.13

 

Description

A new collection from the Guardian and New York Times Magazine cartoonist

The New York Times Magazine cartoonist Tom Gauld follows up his widely praised graphic novel Goliath with You’re All Just Jealous of My Jetpack, a collection of cartoons made for The Guardian. Over the past eight years, Gauld has produced a weekly cartoon for the Saturday Review section of Britain’s best-regarded newspaper. Only a handful of comics from this huge and hilarious body of work have ever been printed in North America—and these have been available exclusively within the pages of the prestigious Believer magazine.

Youre All Just Jealous of My Jetpack distills perfectly Gauld’s dark humor, impeccable timing, and distinctive style. Arrests by the fiction police and imaginary towns designed by Tom Waits intermingle hilariously with piercing observations about human behavior and whimsical imaginings of the future. Again and again, Gauld reaffirms his position as a first-rank cartoonist, creating work infused with a deep understanding of both literary and cartoon history.

 


 

About the Author

Tom Gauld lives in London. His comics frequently appear in The Guardian, The New York Times, and The Believer. He has designed a number of book covers.

 

Fonte: indiebound.org

O que ando a ler

por migalhas, em 24.04.13

 













No "calor demolidor da Newark equatorial" grassa uma epidemia aterradora que ameaça de mutilação, paralisia, incapacidade irreversível e mesmo de morte as crianças da Nova Jérsia. É este o tema surpreendente e lancinante desta obra de Roth: uma epidemia de poliomielite em tempo de guerra, no verão de 1944, e o efeito que tem sobre uma comunidade de Newark, coesa e assente nos valores da família, e nomeadamente sobre as suas crianças.

Livro

por migalhas, em 23.04.13

Capa.

Capa rija, capa mole.

Verso de capa.

Os agradecimentos, as dedicatórias.

Prefácio.

Primeira página, segunda e outra e mais outra, numa sequência que nos agarra, com mais ou menos intensidade.

Muitas páginas ou menos do que isso, mas sempre recheadas de pomposas construções gramaticais.

Vida brota ao virar de cada nova passagem, personagens que se evidenciam, outras que por breves instantes marcam o seu espaço, como airosas mariposas num voo que tem tanto de belo como de errante.

A pena, em tempos que lá vão, a caneta, mais recentemente, hoje o teclado e um monitor impessoal que nos reflecte os pensamentos.

Desejos escondidos, pessoais encantos, que aqui ganham a força dos grandes momentos, sob a capa de um produto do imaginário.

As linhas da vida, lidas na mão de quem as escreve e se descreve ao mundo neste papel de maior ou menor qualidade.

Sou eu nestas palavras, sou eu aqui escondido. Não as olhem dessa forma, leiam-nas apenas, na simplicidade com que se perfilam.

Aqui me revelo, a páginas tantas.

Muitas, poucas, mais ou menos complexas, profundas no seu conteúdo.

Soam todas a mim, apenas a mim, eu revivido capítulo a capítulo.

Qualquer semelhança com figuras reais ou com a realidade vivida, deixou há muito de ser pura coincidência. Até por que não as existem.

Um livro é um bilhete de identidade, qual ficção, qual produto de uma mente brilhante e fecunda de ideias.

Serve-se deste veículo com o qual se maquilha, se mascara, coloca peruca, bigode postiço.

De resto, de todo o resto, é o reflexo cuspido e escarrado do autor. Do tal que todos elogiam por ser diferente de toda a gente. Brilhante, até genial.

O livro sou eu e eu sou o livro.

Aquele mundo em que me revejo, o meu mundo, os meus segredos, a minha essência.

Parafraseando-me, eu feito eu nas entrelinhas com que vos brindo.

O epílogo, que antecede o fim.

Feliz, ou nem por isso, mas fim. Pois que tudo o tem. Até as minhas confissões. Por agora, até às próximas.

O índice. Remissivo. Para quem me queira rever aqui e ali, pontualmente.

A contra-capa.

Dura ou assim assim.

Fecha-se um ciclo.

Fechado está este livro.

 

© Copyright Migalhas (100NEXUS_2007)

BD nacional

por migalhas, em 11.04.13

 













A banda portuguesa Dead Combo, lançou um álbum de Banda Desenhada intitulado "Dead Combo Sound Bites", pela Chiado Editora, que retrata os seus primeiros 10 anos de vida.

Os autores são os próprios Tó Trips e Pedro Gonçalves e nesta Banda Desenhada autobiográfica os artistas visitam episódios importantes da história da música portuguesa.

Novidades literárias

por migalhas, em 04.04.13

 













Ainda se lembram de "A solidão dos números primos", a excelente primeira obra de Paolo Giordano?

Pois eis que ele está de volta com este novo "O corpo humano".


"Foi em 2010 que Paolo Giordano embarcou numa viagem ao Afeganistão com o exército italiano para escrever uma pequena reportagem. Por coincidência, ou destino, chegou a um posto avançado e foi ai que conheceu pessoas com a sua idade e sentiu que, se é verdade que cada geração tem a sua guerra, o conflito no Afeganistão pertence à dele. Imaginou-se no lugar dos soldados e nesse contexto começou a escrever O Corpo Humano. «A energia das sugestões que recebi nos dez dias que passei lá provou ser mais forte do que qualquer medo ou relutância e fascinou-me até ao final, um ano e meio mais tarde. O resultado é um romance sobre a guerra, nas suas múltiplas encarnações: a guerra propriamente dita, a do Afeganistão, a guerra de relações íntimas, emocionais e familiares, e a guerra, invisível e perigosíssima, contra nós próprios. Os muitos personagens da história lutam todos com a dolorosa transição entre ser jovem e de repente sentir-se adulto, mudado, com as responsabilidades que ainda não querem ou não estão prontos para assumir.»


Fonte: Bertrand Editora

sugestão para o dia de hoje

por migalhas, em 01.04.13


Pinóquio

 

Autor: Winshluss (cineasta francês, co-diretor da elogiada e premiada animação "Persépolis").

 

Sinopse: O álbum traz uma versão adulta do clássico de Carlo Collodi, onde Pinóquio é uma arma de destruição maciça e Gepeto é um criador de armas bélicas. Ele não é um menino de madeira querendo virar um rapaz de verdade, mas sim um robô perdido que está procurando o seu lugar. O grilo falante é substituído por uma barata malandra que mora na cabeça do robô e indirectamente ajuda o autómato a criar consciência.

 

Na graphic novel, o artista utiliza uma mescla de técnicas, entre elas grafite, caricatura e tiras de jornal para recriar a história do boneco de madeira, numa releitura cheia de ironia e violência.

 

Pinóquio ganhou o prémio de melhor álbum no Festival de Angoulême de 2009, em França.

sugestão para o dia de hoje

por migalhas, em 01.04.13

 













O clássico infantil As Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi, conheceu recentemente mais uma edição, desta feita com as brilhantes ilustrações de Zdenko Bašić – que já nos havia encantado com Alice no País das Maravilhas – e a adaptação Stella Gurney.
Trata-se de um álbum editado pela Arteplural, tal como o de Alice, voltado essencialmente para um público infantil a caminho do juvenil que nos apresenta um Pinóquio algo diferente daquela imagem “cor-de-rosa” criada pelo filme de Walt Disney, que tem sido, afinal, a que ultimamente tem servido de referência ao boneco mentiroso – aliás, note-se que as antigas histórias infantis são, por vezes, bem mais terríveis do que as da actualidade; se duvidam experimentem ler os contos de Charles Perrault, nomeadamente o Barba Azul.
Que Pinóquio é uma “rica peça”, até algo violento, já o sabíamos, mas nesta adaptação revela mesmo todos os seus maus instintos, somando asneira após asneira. Esta “malvadez” do boneco de madeira encaixa na perfeição nas ilustrações de Bašić, que apresenta aqui um trabalho ligeiramente mais sombrio do que em Alice no País das Maravilhas, onde optara por um estilo mais alienado e louco – um pouco como a própria história.
O livro está recheado de janelinhas pop-up, uma festa para os mais novos, sempre prontos a abrir uma janela para uma surpresa, mas não deixará de agradar a um adulto que não tenha complexos em assumir o seu interesse em ler histórias infantis.
Por isso, caso o leitor seja um adulto, ponha esses complexos de lado e deite a mão a esta versão de As Aventuras de Pinóquio, deleite-se com as ilustrações do brilhante Zdenko Bašić e deixe-se envolver por Pinóquio e pela impressionante galeria de personagens carismáticas criadas por Collodi.

 

Fonte: Porta-Livros