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TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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o que ando a ler

por migalhas, em 31.05.10

 

Primeiramente publicado em fascículos entre os anos de 1895 e 1896, este é mais um dos muitos exemplos que tornaram Emilio Salgari "um excelente contador de aventuras e fizeram a fortuna do imaginário juvenil de gerações inteiras". Por que não recordá-lo e com ele voltar a sonhar um pouco? De referir ainda a capa desta edição, deliciosa!

presente inexistente

por migalhas, em 11.05.10

"Não é extraordinário pensar que dos três tempos em que dividimos o tempo - o passado, o presente e o futuro -, o mais difícil, o mais inapreensível, seja o presente? O presente é tão incompreensível como o ponto, pois, se o imaginarmos em extensão, não existe; temos que imaginar que o presente aparente viria a ser um pouco o passado e um pouco o futuro. Ou seja, sentimos a passagem do tempo. Quando me refiro à passagem do tempo, falo de uma coisa que todos nós sentimos. Se falo do presente, pelo contrário, estarei falando de uma entidade abstracta. O presente não é um dado imediato da consciência. Sentimo-nos deslizar pelo tempo, isto é, podemos pensar que passamos do futuro para o passado, ou do passado para o futuro, mas não há um momento em que possamos dizer ao tempo: «Detém-te! És tão belo...!», como dizia Goethe. O presente não se detém. Não poderíamos imaginar um presente puro; seria nulo. O presente contém sempre uma partícula de passado e uma partícula de futuro, e parece que isso é necessário ao tempo."

Jorge Luís Borges, in "Ensaio: O Tempo"

Carta a São Pedro

por migalhas, em 05.05.10

Face à visível instabilidade das condições meteorológicas que de há muito a esta parte se fazem sentir e que a muitos tem feito alguma confusão e a quase todos causado imensa consternação, a minha filha mais velha resolveu escrever uma carta ao São Pedro. Para isso avisou-me das suas intenções e no passado 2 de Maio, dia da Mãe, ditou aquilo que se segue, na esperança de que este velho senhor reponha os parâmetros que mesmo para uma criança de 4 anos são aqueles tidos por correctos para cada estação do ano. Seguem então as suas palavras:


“São Pedro

No Verão é sol e calor.

Na Primavera está fresco e aparecem as andorinhas e abrem as plantas.

No Outono está vento e caem as folhas das árvores.

No Inverno está muito frio, cai chuva e nalguns sítios cai neve.

O arco-íris aparece quase sempre em todas as estações do ano.

E hoje é o dia da Mãe.

São Pedro tens de pôr bom tempo. Não te esqueças.

Beijinhos da Sara”

 

PS: Dá ideia que ele leu a carta, a ver pelo tempo que tem feito desde o dia em que a Sara lhe dirigiu estas palavras.

conta-me histórias

por migalhas, em 04.05.10

 

Aqui está a minha mais recente edição literária. De novo pela Bubok (bendita a hora!) e desta feita em formato de compilação de umas quantas histórias/contos/artigos que por aí andavam meio perdidos e que resolvi repescar para servir de conteúdo a este "conta-me histórias - volume 1". Pelo título depreende-se uma outra coisa, ou seja, uma continuidade. É certo. Para breve virá o volume 2 e depois logo se verá. Pois que do futuro nada sei, nem mesmo com bola de cristal. Para os mais interessados aqui deixo o link do livro, onde poderão adquiri-lo, quer em papel quer em formato pdf: http://www.bubok.pt/libro/detalles/1217/contame-historias--volume-1

Espero que gostem. Pela minha parte, e como sempre, foi um imenso prazer.