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100Nexus

TUDO É ILUSÃO, DESDE O QUE PENSAMOS QUE PODEMOS AO QUE JULGAMOS QUE TEMOS.

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E vão 100!

por migalhas, em 31.01.05

Estas linhas servem apenas para comemorar os meus 100 artigos editados! É verdade. Desde o já longínquo Julho de 2004, altura em que descobri este mundo novo da blogosfera, até ao dia de hoje, contabilizo já uma centena de textos aqui publicados e alusivos aos mais variados temas. Não sei se são muitos, se são poucos, mas são 100 textos 100 NEXUS. Valem o que valem, e a cada um dediquei toda a atenção e cuidado que acho que deve ser dedicada à escrita. Pois quem gosta de escrever, gosta de fazê-lo com atenção, dedicação e muita imaginação. Pelo menos comigo funciona assim. A prova é o número 100 hoje atingido. Espero que quem leia goste e continue a desfrutar de cada linha. Da minha parte, podem continuar a contar com mais e mais palavras, ideias, críticas, desabafos, o que seja. Faz bem, sabe bem e dá-me um gozo que ninguém imagina. A todos os que por aqui já passaram e deixaram o seu parecer, um grande obrigado pelo incentivo. Continuo a contar com cada um, pois o que aqui se escreve também é para vocês.

Mais perto da extinção?

por migalhas, em 31.01.05
Os dias que hoje se vivem são realmente atribulados. Acontecimentos da mais variada índole sucedem-se à nossa volta a um ritmo tal, que muitos nem chegamos a dar por eles. É o caso gritante e assustador da extinção das espécies animais no planeta, cuja taxa é hoje centenas de vezes superior à natural. Embora não se saiba ao certo quantas são as espécies que habitam a superfície da Terra, a verdade é que, entre 2002 e 2004, o número em risco aumentou de 10.046 para 15.589 e prevê-se que um terço dos anfíbios hoje existentes, bem como um quarto dos mamíferos e um oitavo das aves, possa desaparecer muito em breve. Quanto às plantas - essenciais à nossa própria existência, por via da fotossíntese em que transformam o CO2 em oxigénio - 60.000 são vítimas de uma destruição massiva, que já contribuiu para o desaparecimento do mapa de 45 por cento das florestas. Contam-se actualmente cerca de 1,75 milhões de espécies registadas, a que se juntam todos os anos mais de dez mil seres que são descobertos pelos cientistas, na sua maioria insectos. Embora conheçam bem o mundo dos vertebrados, esses mesmos cientistas reconhecem a enorme falta de informação sobre as outras espécies, nomeadamente os insectos ou mesmo as plantas. Desconhecimento esse justificado pela dificuldade de acesso a certos e determinados meios onde proliferam estes seres, como as florestas tropicais ou os fundos marinhos, os seus ciclos ecológicos específicos ou mesmo a sua grande raridade. No entanto, a própria natureza criou uma lei compensatória que visa equilibrar os pratos da balança neste particular da vida e morte das espécies. É que o planeta, por si só, é riquíssimo em vida. Num simples metro quadrado de solo, podem existir 260 milhões de animais de mil espécies diferentes. Isto já para não referir as bactérias, que habitam por todo o lado, inclusive nos locais mais inóspitos. Quem nós sabemos que não pára de crescer é a espécie humana. Será que a cada vez maior falta de espaço para o homem se resolve com o roubo de espaço à mãe natureza e, consequentemente, à morte e extinção dos seus seres? Não esqueçamos que, como eles, também nós somos produtos da natureza e, como tal, estamos sujeitos aos mesmos factores que podem determinar o seu desenvolvimento ou o seu desaparecimento. Por alguma razão, só a extinção que levou ao total desaparecimento dos dinossauros da face da Terra se assemelha ao que actualmente se está a viver. Será um sinal? Um aviso para que tomemos mais atenção ao que se passa à nossa volta? Para que respeitemos um pouco mais quem connosco partilha este planeta? Pois parece-me que dificilmente consigamos o que quer que seja sozinhos, sem a preciosa ajuda das outras espécies, aquelas que diariamente ignoramos e, como tal, ajudamos a extinguir.

A libertação

por migalhas, em 28.01.05
Comemorou-se ontem o 60º aniversário sobre a libertação de Auschwitz, o maior campo de concentração nazi da história. Foi em Janeiro de 1945 que os soldados alemães fugiram e abandonaram Auschwitz, ao saberem do avanço das tropas do exército vermelho soviético. O que a princípio começou por ser um mero campo de trabalhos para presos de guerra polacos, depressa cresceu, transformando-se num vasto campo de morte, o maior de que há memoria. Entre 1940 e Janeiro de 1945, foram mortos nas câmaras de gás de Auschwitz entre 1,2 a 1,5 milhões de pessoas. Cerca de um milhão eram judeus, a que se juntaram presos polacos, prisioneiros de guerra soviéticos, ciganos, deficientes, homossexuais e prisioneiros de consciência. Quando o exército soviético chegou ao campo, a 27 de Janeiro de 1945, libertou cerca de sete mil prisioneiros, sobretudo mulheres e crianças. Antecipando-se ao avanço das tropas soviéticas, os nazis não só mataram um grande número de presos, como obrigaram ainda cerca de 58 mil a abandonarem o campo e a andarem dias a fio em condições desumanas, expostos à neve e ao frio intenso. Como consequência, mais de 15 mil não resistiram a essa “Marcha da Morte”, acabando por sucumbir à mesma. Haverá muita gente a quem esta data nada diz. Até pode ser que sim. Assim como existem muitas pessoas que se dizem cansadas do tema. Que não precisam de ver ou ouvir falar mais de todas as atrocidades cometidas. A minha opinião é outra. Que se deve continuar a ver e a ouvir falar dos horrores vividos para que esses fantasmas não voltem a assombrar o mundo. Que a visibilidade deste e de outros temas que tem por base o desrespeito pela vida humana seja uma constante para que os mesmos não caiam no esquecimento. Que este holocausto sirva de exemplo para que nada minimamente semelhante se volte a repetir. É verdade que foi há muito tempo - ou se calhar nem foi assim há tanto tempo como isso - mas esquecer, é permitir quer volte a acontecer. Aos que nada conhecem do assunto, aconselho o visionamento do filme de Steven Spielberg “A lista de Schindler”, onde se pode assistir a todo o dramatismo que milhares e milhares de inocentes viveram às mãos de quem pretendia governar o mundo de então. Para todos deverá funcionar como uma verdadeira lição ou, se quiserem, como um aviso para que o anti-semitismo que hoje se vive não acabe num novo holocausto, este com proporções inimagináveis.

A cerca

por migalhas, em 27.01.05
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De um lado a praia, do outro as dunas. A separá-las a cerca. E foi acerca desta visão que eu me debrucei. Felizmente a cerca era das baixinhas, ou do alto dela o tombo era maior. Não faz sentido? Há muita coisa que não o faz e nem por isso dispensa atenção.

Nostalgia

por migalhas, em 26.01.05
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Para lembrar os dias quentes de Verão, com a Ericeira à vista. Não tarda será de novo possível. Até lá, fica a nostalgia.

Lapso de memória

por migalhas, em 26.01.05
A noite passada podia jurar que não estive sozinho. Eu que me orgulho de morar num apartamento só meu desde que abandonei a casa dos meus pais, vai para dez anos e tinha então dezoito acabadinhos de fazer, estava tudo menos interessado em companhia. Ainda por cima daquela que nem sequer consigo distinguir. Será que estou como o outro, que dizia que via pessoas mortas? Que eu saiba, este meu tecto de há dez anos a esta parte não possui qualquer registo de ter sido assombrado anteriormente. Se tal tivesse acontecido, estou certo de que o senhor Silva, o senhorio, me havia comunicado o facto. E mesmo que mo tivesse omitido, estou certo de que se uma família inteira tivesse sido alvo de um brutal assassínio colectivo resultante de um acto tresloucado de um dos seus elementos, isso seria coisa para eu me lembrar de ter lido num qualquer periódico da nossa praça. Por todas estas razões, o que se passou ontem neste apartamento só pode ter sido algo que não encontre justificação em matérias ditas do além ou relacionadas com espiritismos e afins. Mas a sensação, essa, mantém-se. A sensação e não só. Também as provas concludentes de que alguém, que não eu, tocou em objectos vários e tirou-os das suas posições habituais. Por toda a casa encontro vestígios de que recebi realmente visitas. Resta saber quem foram elas. E esta dor de cabeça aguda que tomou conta de mim desde que acordei, também não ajuda em nada. Não me permite a concentração necessária e capaz de poder sequer analisar o que possa ter acontecido. Nesse preciso momento, fui interrompido nos meus pensamentos por um som indescritível, que ecoou na minha cabeça ao ponto de quase me fazer vacilar, tal e qual um insano perante a sua loucura. Apertei forte os ouvidos, mas aquele eco estava agora enraizado bem fundo na minha caixa craniana e nem por um segundo esmorecia. Até que me apercebi então da origem do ruído. Era a campainha da porta que tocava. Mas nunca ela soara assim, tão alto. Corri a abrir a porta e a tentar amenizar as ininterruptas tentativas de quem do outro lado procurava saber se eu me encontrava em casa. Mal a abri, dei de caras com o senhor Silva. A sua expressão era dentro do género daquela a que se costuma chamar de “poucos amigos”. Carrancudo e de olhar fulminante, berrou qualquer coisa que as minhas mãos coladas aos ouvidos não me deixaram entender. Antes de me permitir voltar a ouvir, disse-lhe que não falasse tão alto pois estava com uma terrível dor de cabeça. Ao que ele respondeu que era bem feito. Pois na noite anterior, tinha sido eu, por via de uma suposta festa que durou até às cinco da madrugada, que lhe havia proporcionado a ele uma dor idêntica à que agora não me largava. Nos minutos que se seguiram, fui avisado, ameaçado, confrontado, repreendido com um role de queixas em relação ao meu mais recente comportamento. Que aquele era um prédio de gente digna, que ali viviam muitas famílias, que a maioria das pessoas tinha de se levantar cedo para irem trabalhar, que eu era um sorna, que nada fazia durante o dia e que era durante o período em que os outros descansavam que aproveitava para me fazer notado, em atitudes de todo condenáveis. Por segundos, que pareceram horas, cheguei-me mesmo a ver no corredor da morte, percorrendo os últimos metros que separam um condenado do seu churrasco final. E ele ali, dando continuidade ao seu discurso irado. Discurso que terminou com uma curiosa alusão, em forma de advertência, a algo de que não retenho qualquer memória. Por mínima que seja. De que não queria voltar a ter de chamar as autoridades para pôr cobro ao que apelidou de “insustentável”. Pobre senhor Silva. Cheguei a ter pena do homem. Para ele estar a usar termos caros de que não sabe sequer o significado e modos duros que não fazem nada o seu género, é porque terá acontecido mesmo coisa da grossa no meu apartamento, durante a última madrugada. Afinal sempre fora visitado. E sempre havia uma razão para não me lembrar por quem. Festa? Pois... daí os copos e garrafas espalhados pela casa, fora dos respectivos sítios. Agora entendo. Fechei a porta com um pedido de desculpas e tomei duas aspirinas de uma assentada antes que a cabeça explodisse e o Silva ficasse com o apartamento livre para alugar a gente mais digna. Daquela que todos os dias tem de se levantar cedo para ir trabalhar e que um dia, porque se fartam ou simplesmente porque lhes salta a tampa, chegam a casa e matam todos os elementos da sua família, após o que dão um tiro na própria cabeça. Dor de cabeça por dor de cabeça, prefiro esta de que agora sou proprietário e que resulta, tão só e apenas, de uma simples e inofensiva ressaca.

A ponte

por migalhas, em 25.01.05
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Alguém disse um dia que a ponte é uma passagem para a outra margem. Dá que pensar. Conseguiríamos nós ir mais além, passar para o lado de lá, se não existisse aquela ponte?

O dia mais deprimente do ano

por migalhas, em 24.01.05
Preparem-se os mais propensos - e não só - a depressões, pois a acreditar na opinião sustentada de alguns investigadores da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, esta segunda-feira vai ser o dia mais infeliz do Inverno. E não é apenas por ser segunda-feira, desenganem-se. Na base destas afirmações, está uma fórmula estabelecida por estes mesmos especialistas e onde se prova que o dia 24 de Janeiro será, sem qualquer margem de dúvida, o mais propício à infelicidade e à depressão. O cálculo que os levou a estas conclusões, no mínimo curiosas, tem em conta o mau tempo, as dívidas, o tempo que passou desde o Natal, o falhanço em atingir os objectivos do Ano Novo e a falta de motivação, segundo adiantou o professor catedrático Cliff Arnalls. Em declarações à BBC, o investigador explica que a fórmula da infelicidade é 1/8W+(D-d) 3/8xTQ MxNA. No caso, W é o tempo, D é a quantia em dívida, menos o ordenado de Janeiro (d) e T é o tempo que passou desde o Natal. Há ainda que ter em conta Q, o período desde que se falhou numa tentativa de deixar um vício e M, níveis de motivação, assim como NA, a necessidade de agir e fazer alguma coisa quanto à situação. Posto isto, o professor da Universidade de Cardiff calculou os efeitos do tempo frio, molhado e escuro que se sentiu depois do período acolhedor do Natal - só se foi no Reino Unido! -, juntamente com os gastos extra de dinheiro nos saldos. Tudo somado, faz crer a este investigador, e a toda a sua entusiástica equipa, que o dia 24 de Janeiro será especialmente perigoso, já que estabelece exactamente um mês após o período das Festas. Ainda segundo este especialista, por esta altura também as boas energias das Festas já se esgotaram, para além de que a maioria das pessoas terá também desistido de deixar de fumar ou de outras resoluções de Ano Novo, o que acarreta uma sensação extra de falha com o consequente abalo de confiança. Existe, no entanto, solução para combater a neura - aliás como existe para tudo - e esta passa por fazer exercício físico ou dedicar algum tempo à leitura. E agora digo eu, que não sou especialista em nada, leiam sim e muito, mas façam-no de preferência junto a uma lareira acesa ou bem abrigados. Pois prevê-se para esta semana em Portugal uma vaga de frio intenso que, esse sim, pode causar mossa se não for devidamente acautelado ou levado a sério.

Bloqueado e furioso

por migalhas, em 21.01.05
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Dia: Sexta-feira
Hora: 09h00
Local: Praça de Espanha
Argumento: Eu mergulhado no intenso trânsito automóvel que sempre se faz sentir naquela zona da cidade àquela hora. O que ali me levava não era assunto que me alegrasse por aí além. Ia ter com o meu mediador de seguros para saldar a factura relativa ao ano que agora teve início. Uma factura gorda, que aumentou ainda mais devido a um toque que dei no ano transacto. Mas não é só por isso que ela é assim, volumosa. É essencialmente porque quem tem veículos mais antigos, paga mais. Sim, entenderam bem. Quanto mais antigo o veículo, mais caro o seguro. Dizem que é uma forma esperta de incentivar à troca de carro de quatro em quatro anos, no máximo. Como se isso fosse uma coisa que se faz assim, do pé para a mão. Eu que até possuo um veículo que, em média, chega a durar vinte anos, claro que vou já trocá-lo a correr só porque alguém se lembrou desta medida, no mínimo, idiota. Por isso, só tive de calar e “arrotar” o pilim que vinha descriminado na factura. Sem tirar nem pôr. Chegado perto do local, avistei um lugar e trás, toca de lá estacionar a viatura. Tratando-se de um zona de parquímetro, como já o é noventa e tal por cento de Lisboa, dirigi-me à maquineta para sacar a senha a troco de uns cobres. Em resposta, recebi uma mensagem no visor da mesma que dizia “Fora de serviço”. Voltei ao carro e coloquei junto ao vidro da frente um papel onde escrevi, em letras garrafais, que a máquina em questão estava avariada, logo, não dava senha. Posto isto, fui à minha vida descansado. Nem trinta minutos passaram - os suficientes para efectuar os pagamentos que ali me haviam levado -, quando de regresso ao carro deparei com este bloqueado. Nem queria acreditar! Pensei logo que o cabrão do polícia me havia multado por falta da senha que a máquina avariada nunca me poderia ter dado. Junto com o meu, outros quatro carros encontravam-se em iguais circunstâncias. Em três deles estavam os respectivos passageiros que, num abrir e fechar de olhos, tinham visto os seus veículos bloqueados durante os escassos minutos em que se haviam ausentado dos mesmos. Claro que um deles já tinha ligado para as autoridades que, também em dois tempos, ali se colocaram. É óbvio que desatei logo a expor a minha situação ao que o agente da lei me respondeu: “Mas não foi devido a isso que o senhor foi multado”! Ah, não? Não, não fora. E a razão estava ali bem perto, num sinal de proibição de estacionamento a que se juntava uma placa onde se podia ler qualquer coisa como “Excepto para largada e tomada de crianças”. Ainda cheguei a pensar que tinha estacionado junto a uma sucursal da Casa Pia, mas não. No prédio que se erguia bem à frente de todos estes incautos condutores, funciona afinal um externato. Quem diria que no meio daquele edifício parcialmente abandonado e em ruína iminente, haveria de funcionar, no único piso habitado, um externato e ainda por cima com direito a cerca de dez lugares de estacionamento reservados apenas para a entrega e recolha das respectivas crianças. Que rica ratoeira ali colocaram. Ouvi dizer que são às dezenas, por dia, aqueles que ali deixam euros e euros em multas. Ora que grande porra, pensei! Também eu caí na esparrela. Lá vão mais uns cobres que tanto jeito me davam. E perante a realidade dura e crua destes factos que podia este quarteto de cidadãos fazer senão pagar e calar? Eu, pelo menos, era a segunda vez que o fazia num espaço de tempo tão curto. Ali ficaram trinta euros na hora e comigo trouxe ainda uma outra notificação, no valor de dezanove euros e noventa e cinco cêntimos, que tenho vinte dias para saldar. De seguida fui acompanhado por um outro agente da lei que, amavelmente, teve a delicadeza de retirar aquele aparelho amarelo da roda do meu veículo, após o que me deu ordem para seguir viagem. É claro que lhe lancei aquele olhar tipo metralhadora automática que o perfurou de alto a baixo sem dó nem piedade. Ainda o mandei para aquele sítio. Aquele sítio onde ele devia estar a autuar os idiotas que conduzem sem seguro ou aqueles que cometem infracções graves, umas a seguir às outras, pondo por vezes em risco a vida de outros condutores. Aquele sítio que todos conhecemos por estrada. Nem ouviu, o palhaço! Meti-me no carro e ainda me apeteceu passar-lhe por cima. Podia sempre alegar que do alto do meu Discovery não o tinha visto. Mas já começavam a ser coisas demais para me passarem despercebidas em tão pouco tempo. Resolvi arrancar, pensando para os meus botões que, para início de final de semana, até que não estava nada mau. Agora de volta ao conforto do lar, resta-me este desabafo e um alerta que deixo a todos os distraídos como eu, que fazem do carro o seu meio de transporte diário: olhem bem antes de estacionar. É que eles andam aí e actuam que nem ratos à cata do nosso dinheirinho.

Ideia

por migalhas, em 20.01.05
"Ter uma ideia brilhante e não a comunicar persuasivamente é o mesmo que não ter ideia nenhuma."

Bill Bernbach - Publicitário e o B da sigla da agência de publicidade DDB

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